
Lélia Gonzalez: o feminismo negro no palco da história
O Projeto Memória “Lélia Gonzalez: o feminismo negro no palco da história” foi uma iniciativa da Fundação Banco do Brasil em parceria com Brasilcap e a Rede de Desenvolvimento Humano – REDEH. O Projeto Memória é uma tecnologia social de educação que visa difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade brasileira e o desenvolvimento do país. O objetivo é resgatar, difundir e preservar a memória cultural por meio de homenagens a personalidades que contribuíram para a transformação social e construção da cultura nacional.
Em 2015, Lélia Gonzalez denunciou o racismo e o sexismo como formas de violência que subalternizam homens e mulheres. Intelectual de destaque, negra, uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado, ativista do feminismo negro e professora da PUC Rio durante dezoito anos, sua vida e obra permanecem um grande legado para a militância e a academia.
Um dos produtos desse projeto foi a exposição itinerante que contou a história de vida de Lélia Gonzalez e circulou por todo país.

Mulheres em Campo driblando preconceitos
A Exposição Multimídia “Mulheres em Campo Driblando Preconceitos” teve como principais objetivos estimular a mudança de mentalidade e a superação de preconceitos que cercam a presença das mulheres no futebol e dialogar diretamente com estudantes, professores/as, jogadoras, turistas, jornalistas, lideranças do mundo esportivo, formadores/as de opinião e instituições afins.
Em todo o período da exposição, realizada no Museu da República, no Rio de Janeiro, de 5 de junho de 2014 a 10 de agosto de 2014, recebemos um público em torno de 3600 visitantes, que ficaram impactados/as com a história e com as dificuldades do futebol feminino no nosso país. atingimos nossos objetivos, uma que visibilizamos onde estão as mulheres do futebol, ao londo do século XX até a atualidade, e suscitamos um debate, em distintos momentos, sobre a premente necessidade de profissionalização da modalidade no Brasil.

Mulheres Negras do Brasil
A exposição “Mulheres Negras do Brasil” contou através de documentos históricos, fotos, ilustrações, gravuras e mapas, a história e luta das mulheres negras brasileiras. Os cinco capítulos do livro do mesmo título da exposição foi desmembrado nessa exposição que percorreu cinco capitais brasileiras: Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e o Distrito Federal em 2008, ano da publicação da obra realizada pela REDEH, que ajuda a construir um novo olhar sobre o passado e a superar a invisibilidade das mulheres negras, levando ao reconhecimento de suas contribuições na formação de nossa identidade. O projeto contou com o patrocínio da Petrobras e do Banco do Brasil, apresenta referências, estudos e raridades iconográficas desde antes da chegada dos europeus às terras brasileiras até a atualidade. A pesquisa relata o pioneirismo e a garra de diversas mulheres negras, seja nas artes, na política, nos esportes, ou nas diferentes atividades profissionais, abordando de maneira inédita a história das mulheres negras brasileiras, desde sua chegada ao país até os dias atuais. Um resgate de parte da nossa história que não pode mais passar em branco.

Nísia Floresta: O resgate da história fortalecendo nossa identidade
Em 2006, a exposição Nísia Floresta, elaborada pela REDEH, narrou a vida e a obra dessa importante escritora e educadora brasileira, por meio de 16 painéis que contaram sobre a infância no Rio Grande do Norte, seus primeiros textos publicados na imprensa, as mudanças para outras cidades brasileiras e também na Europa, além das diferentes vertentes de seu pensamento.