Há uma semana, Txai Suruí discursou na abertura oficial da Conferência da Cúpula do Clima (COP26). Foi a primeira integrante do povo Suruí a cursar direito na Universidade Federal de Rondônia (Unir).
Txai participou de vários manifestos em defesa dos povos nos últimos anos, sendo o último, em agosto, contra medidas que dificultam a demarcação de terras e incentivam as atividades ilegais de garimpo.
Na opinião da ativista, os povos indígenas sempre estiveram na linha de frente da emergência climática com "ideias para adiar o fim do mundo".
Em seu discurso em Glasgow, na Escócia, a jovem alertou para a necessidade de medidas urgentes para frear as mudanças climáticas e a importância dos povos indígenas para a proteção da Amazônia. Relembrou também, a morte do indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau, que atuava no registro e denúncia das extrações de madeira dentro da aldeia onde morava. Segundo Txai sua morte foi resultado de seu trabalho em defesa da floresta.
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