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Cronologia

REDEH – 30 ANOS DE LUTAS
Enredando histórias de transformação
Uma linha do tempo... 1990 à 2020

A Redeh surgiu por iniciativa de um grupo de mulheres ativistas da área da saúde da mulher no Rio de Janeiro que viam nas novas tecnologias da reprodução, sobretudo nos anticoncepcionais de longa duração, ministrados através de implantes, uma ameaça à saúde e aos direitos individuais. Essa foi também uma das bandeiras do ecofeminismo que surgia com força na Europa, sobretudo, na Alemanha, onde o Partido Verde ganhava adesão e absorvia novos movimentos e novas causas, que até então, ocorriam nas margens e não tinham uma expressão partidária. No Brasil, o Partido Verde teve seu berço no Rio de Janeiro e seguiu o exemplo do PV alemão com espaço e liberdade de expressão para as mulheres que formaram dentro do PV fluminense o Bando de Mulheres, levando as questões das tecnologias reprodutivas e sobretudo os abusos dos experimentos com a engenharia genética para o seio das bandeiras levantadas dentro do partido.

 

Esse foi o início da organização que teve o seu primeiro estatuto já marcado por essa conexão entre a colonização capitalista do corpo feminino e dos demais seres humanos com a destruição e o desrespeito à natureza em todas as suas expressões de vida. A REDEH passou a ser conhecida como organização eco feminista e como tal passou a fazer parte das redes e articulações nacionais e internacionais que se alinhavam com essa visão estratégica.

 

Foi assim, que em 1989, a REDEH foi convidada a participar de uma Conferência Internacional da rede FINRRAGE (Rede Feminista Internacional de Resistência a Engenharia Genética e Reprodutiva).

A Conferência aconteceu em Bangladesh e proporcionou um contato direto com a recém criada Fundação das Mulheres do Partido Verde da Alemanha que se interessaram pelo movimento no Brasil e sugeriram a organização de uma conferência internacional, nos mesmos moldes da que havia ocorrido na Asia, para chamar atenção sobre a temática. A Conferência Mulher, Procriação e Meio Ambiente aconteceu dois anos depois, em 1991 com a participação de mulheres do mundo inteiro e sobretudo de representantes de organizações e redes do Brasil e da América Latina. A essas alturas, uma outra circunstância paralela, que marcou profundamente os desdobramentos da REDEH foi a escolha do Brasil para sediar a reunião da ONU da Cúpula da Terra, que ficou conhecida como ECO-92.

 

Mundialmente o movimento de mulheres se articula para ter uma participação expressiva no processo de elaboração do documento central da Conferência, a Agenda 21, e nele, a discussão sobre População e Desenvolvimento, além, das Convenções sobre Biodiversidade e sobre o Combate à Mudança do Clima que teriam lugar na mesma reunião. Por ser a única organização estruturada e com perfil internacional a tratar da temática mulher e meio ambiente no Brasil, a REDEH foi convidada para constituir o Comitê Diretivo do WEDO (Organização das Mulheres para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento). Com sede em Nova York, o recém formado WEDO reuniu todas as pioneiras ecofeministas do mundo, a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Wangari Maathai, a renomada ativista indiana Vandana Shiva, a parlamentar defensora dos direitos civis no Estados Unidos, Bella Abzug entre muitas outras mulheres com trajetórias de ativismo já consolidado na política de seus respectivos países.

 

Thais Corral, uma das fundadoras da REDEH, fez parte desse grupo de mulheres, lideranças de várias regiões do mundo, e com isso estivemos presente em todas as reuniões estratégicas que precederam a Cúpula da Terra/ECO-92. A REDEH articulou uma delegação brasileira que participou do Congresso Mundial Mulheres por um Planeta Saudável em Miami, em 1991, onde foi discutida e elaborada a Agenda 21 de Ação das Mulheres, documento estratégico que propiciou a inclusão de inúmeras recomendações das mulheres nos documentos oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED).

 

Na Rio-92 ou ECO-92, propriamente dita, a REDEH impulsionou a criação da Coalizão de Brasileiras, composta pelas organizações feministas: Caces, Cemina, Idac, Redeh e SOS Corpo, e foi a principal articuladora junto ao WEDO do Espaço das Mulheres no Fórum Global das Organizações da Sociedade Civil, sem precedentes na história das Conferências da ONU. Foram 14 dias de eventos organizados pelos diferentes grupos de interesse, ou parceiras do desenvolvimento sustentável. As mulheres de diferentes setores, territórios e culturas se uniram e estiveram juntas no Planeta Fêmea, evento que reuniu durante esses 14 dias uma audiência constante de 1.500 pessoas formada por feministas, gestoras públicas e presidentes de estados, celebridades, lideranças indígenas, populares e público em geral. O sucesso da articulação internacional das mulheres nesse espaço da Cúpula da Terra, que se chamou Fórum Global, lhes concedeu para sempre um lugar de visibilidade na Plataforma do Desenvolvimento Sustentável.

 

E depois dessa Conferência Internacional vieram muitas outras nos anos 90 que abordaram temas críticos tais como Direitos Humanos, População e Meio Ambiente, a questão das mulheres e do desenvolvimento, o direito à cidade, a habitação e crescimento urbano e o racismo ambiental. Em todas, o WEDO e a REDEH estiveram presentes, fazendo pontes, e afirmando os princípios da agenda da ação das mulheres que preconizam e afirmam o respeito a todas as formas de vida, a valorização do trabalho que se dá no âmbito doméstico, a participação das mulheres na política, na economia e na proteção dos recursos naturais.

 

Essa exposição internacional intensa na década dos anos 90, permitiu que a REDEH se destacasse também no cenário nacional junto aos espaços da sociedade civil e governamental, criados para implementação dos planos de ação dessas Conferências Internacionais. Os mais significativos foram os relativos aos planos de ação da Cúpula da Terra, especialmente a Agenda 21. A REDEH teve uma participação estratégica na implementação das Agenda 21 Local, Estadual e Nacional. Acompanhou a implementação da Agenda 21 em 50 municípios e contribuiu para a legislação e a implementação da Agenda 21 Estadual do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Pernambuco. Coordenou junto a outras duas organizações, o ISER (Instituto de Estudos da Religião) e o IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) a consulta pública para elaboração da Agenda 21 Brasileira nas temáticas de Cidades Sustentáveis e Redução das Desigualdades Sociais. REDEH também desenhou a estratégia e conduziu a consulta sobre Boas Práticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 que culminou numa publicação que serviu como um catálogo importante para municípios, empresas, estados e instituições públicas e privadas em geral.

 

A Conferência promovida pelo Ministério do Meio Ambiente em 1997, cinco anos depois da Rio-92, foi um marco de mobilização da sociedade brasileira como um todo em torno da temática da sustentabilidade. Neste ano, ao reconhecer a sua missão ampla no tema do meio ambiente e desenvolvimento, a REDEH mudou a sua denominação e passou a chamar-se Rede de Desenvolvimento Humano.

 

Outra conferência da ONU em que a atuação e articulação da REDEH se fez presente foi a Conferência das Mulheres em Pequim em 1995 na China. Durante o processo preparatório no país ajudamos a fundar a AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras rumo a Beijing e participamos como representante do Brasil na Coalizão Regional da América Latina e Caribe. REDEH também liderou a temática do meio ambiente junto com o WEDO e teve uma importante participação na campanha 180 dias/ 180 maneiras catalogando experiências do mundo inteiro que depois foram apresentadas em Pequim.

 

Colaboramos no campo da educação e da saúde para que muitas das propostas das Conferências Internacionais fossem implementadas nos temas transversais da educação não discriminatória. Junto ao Ministério da Educação elaboramos material didático e organizamos capacitações para centenas de escolas no Estado do Rio de Janeiro e em outros lugares do Brasil.

 

No campo da saúde da mulher a REDEH também desenvolveu campanhas inovadoras colaborando com o Ministério da Saúde para a erradicação do câncer do colo uterino e de mama.

Foi elaborado material de campanha que levou as áreas mais recônditas do Brasil de norte a sul, as informações que as mulheres necessitavam, sensibilizando profissionais da saúde através da linguagem e de práticas de humanização do atendimento.

 

A nova década dos anos 2000 que já se abriu com novos desafios globais como a guerra ao terrorismo internacional e à constatação do agravamento das mudanças climáticas, puseram fim ao sonho de ver muitas das propostas cuidadosamente elaboradas pela sociedade civil, confiadas aos governos, serem abandonadas. Novas correntes fundamentalistas ganharam espaço político e a violência contra as mulheres e contra a natureza não retrocedeu como se esperava. Nesse cenário, a REDEH passou a atuar mais em temáticas da defesa dos direitos fundamentais das mulheres e em questões específicas de justiça ambiental e social, associadas à qualidade de vida das comunidades, valorizando a participação das mulheres em sua diversidade.

 

Por ocasião das comemorações da chegada dos portugueses no Brasil, em 2000, a REDEH criou o Programa Mulher 500 anos atrás dos panos, com o objetivo de dar visibilidade às mulheres que ajudaram a construir esse país e estavam fora dos registros oficiais. Durante anos de pesquisa, pudemos produzir várias publicações e ajudar a dar voz a quem sempre esteve nos pés de página da história.

 

Várias outras oportunidades surgiram. A organização passou a fazer parte de uma coalizão internacional chamada Sul-Sul Norte que se formou com o objetivo de implementar iniciativas pioneiras que associam mitigação e adaptação à mudança climática com combate à pobreza. A REDEH ficou responsável pelo desenvolvimento das iniciativas a serem implementadas. A própria organização lançou uma delas para ser o campo de aprendizado e promover a capacitação. Exemplo é o projeto Pintadas Solar que tinha por objetivo implementar junto a famílias da pequena agricultura familiar bombeamento de água movidas a placas fotovoltaicas. Pelo caráter inovador, o projeto Pintadas Solar foi vencedor do prêmio SEED da ONU, em 2008, e esse foi o início de um processo que durou dez anos de ações no Território da Bacia do Rio Jacuípe, no Semiárido da Bahia. Pintadas Solar se transformou em Adapta Sertão e o projeto foi pioneiro em diversas frentes que associavam adaptação à mudança climática, agricultura familiar, segurança alimentar e geração de renda. Nesse contexto, seis cooperativas da região foram revitalizadas e um modelo de regeneração da caatinga através de agrofloresta e da produção de polpa dos frutos das árvores da caatinga. O Adapta Sertão recebeu vários prêmios incluindo o dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio como uma ação exemplar de empoderamento das mulheres e combate à pobreza com geração de renda através da regeneração da caatinga.

 

Ainda, no campo da Educação, além dos projetos de formação de profissionais da rede pública, lançou nacionalmente a Campanha de enfrentamento à violência contra meninas e mulheres “Quem Ama Abraça Fazendo Escola”, com um conjunto de materiais voltados para a sociedade, para os meios de comunicação e para as escolas.


Nos últimos anos a REDEH abraçou programas de escala tais como a política pública de inclusão digital na cidade do Rio de Janeiro, através das Naves do Conhecimento, onde a REDEH foi gestora desses espaços de inclusão digital em sete comunidades de baixa renda, com um impacto de aproximadamente 150 mil pessoas.

 

Em 2021, a ação da organização está voltada para a construção de um Portal Feminista Antirracista, onde será disponibilizado o material de acervo da REDEH, no fortalecimento da AMB e da Rede de Mulheres de Friburgo, na luta por justiça social, econômica e ambiental, pelos direitos sexuais e autonomia reprodutiva das mulheres, pelo fim da violência doméstica, sexual, política, institucional e o feminicídio, na luta contra o racismo e no apoio à Redes de Solidariedade Feminista.

 

No campo ambiental segue sendo uma das pioneiras. O projeto Florestas do Amanhã que vai reflorestar 30 hectares da mata nativa da Mata Atlântica em Duque de Caxias, no Centro de Regeneração Sinal do Vale, formando jovens nas novas profissões das soluções baseadas na natureza.

 

Uma das características da REDEH que se comprova, nesses 30 anos de existência, é a capacidade de reinventar-se para responder aos desafios e as circunstâncias do momento. Tem sido uma honra para todas nós reconhecer as contribuições que a organização foi deixando no caminho. Que possa servir para que mais pessoas, sobretudo os jovens, se convençam que as transformações reais exigem persistência e somente podem ser alcançadas no tempo com o vigor da continuidade. Esperamos que a REDEH dure muitos anos. E o seu legado de justiça social e ambiental seja eterno.

1990

Ano de fundação da REDEH

Fundada em 1990, a REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, assim como tantas outras organizações que surgiram no processo de redemocratização no Brasil, tem sua origem na articulação de questões vitais para a sociedade brasileira, mas ainda pouco trabalhadas em nossa jovem democracia. O feminismo e o ambientalismo, dois movimentos de grande repercussão e visibilidade no final dos anos 80 tinham afinidades, mas conversavam pouco entre si. Foi através do trabalho da REDEH e de outras organizações parceiras que as interfaces entre as mulheres e o meio ambiente ganharam visibilidade e uma nova plataforma para a ação.

1991

Boletim Gente

Com o objetivo de aprofundar o debate sobre as novas tecnologias de reprodução, um dos tópicos da Conferência Mulher, Procriação e Meio Ambiente, a REDEH, em parceria com o CAEM – Centro Autônomo de Estudos sobre a Mulher (RS) deu início a uma série de diálogos e encontros a fim de sensibilizar os coletivos de mulheres, de Porto Alegre (RS) sobre a temática.

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Mulher, Procriação e Meio Ambiente

Encontro Internacional, com a participação de representantes de 32 países, com o objetivo de discutir a mercantilização da vida, as novas tecnologias reprodutivas e preparar a agenda prioritária das mulheres para a Eco 92. Organizado pela REDEH em parceria com a rede FINRAGE - Frauen Anstiftung da Alemanha, Ministério de Cooperação do Governo Holandês e Oxfam do Brasil.

Congresso Mundial das Mulheres

por um Planeta Saudável

Aconteceu em Miami, nos Estados Unidos, organizado pelo WEDO com a colaboração da REDEH e outras articulações internacionais. Contou com a presença de 1.500 lideranças representantes de redes mundiais, provenientes de 83 países. O Congresso teve como objetivo a formulação da plataforma das mulheres para o desenvolvimento sustentável, a Agenda de Ação das Mulheres por um Planeta Saudável. Lançada no ano seguinte, durante a Rio-92, seria o norte da estratégia política das mulheres tanto na Rio-92 quanto nas conferências que se seguiram.

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Cadernos da REDEH

Com esta publicação começamos uma nova fase de trabalho, ampliando nossas perspectivas e o alcance de nossa comunicação. Trouxemos para o debate e reflexões dados concretos sobre as novas tecnologias de reprodução, o impacto da biotecnologia na saúde e no meio ambiente, os novos contraceptivos e suas implicações no controle de natalidade, em países como o Brasil. A abordagem do ponto de vista feminista antirracista é a tônica das falas e ao mesmo tempo, o ponto de partida e continuação de um caminho com trabalhos consistentes, afiadas conversas, profundos encontros, terríveis descobertas, surpreendentes surpresas e saudáveis discordâncias.

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Natureza versus High Tech

Com o objetivo de aprofundar o debate sobre as novas tecnologias de reprodução, um dos tópicos da Conferência Mulher, Procriação e Meio Ambiente, a REDEH, em parceria com o CAEM – Centro Autônomo de Estudos sobre a Mulher (RS) deu início a uma série de diálogos e encontros a fim de sensibilizar os coletivos de mulheres, de Porto Alegre (RS) sobre a temática.

1992

Rio-92 - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Realizada no Rio de Janeiro, contou com a presença de várias organizações de feministas nacionais e internacionais. Na conferência da Cúpula da Terra/ ECO-92 e no processo que antecedeu a conferência o esforço foi de influenciar na elaboração dos documentos trazendo a perspectiva feminista para um debate civilizatório. Esse esforço resultou na inclusão de várias estratégias para incidir nos Tratados sobre População, Meio Ambiente e Desenvolvimento, conforme propostas aprovadas no Congresso Internacional de Mulheres, resultando na inclusão de um capítulo sobre Agenda 21 das Mulheres, e aprovada pelos 170 chefes de estado presentes na Conferência.

Planeta Fêmea

O fato de o Brasil sediar a ECO-92 criou um campo propício para a mobilização de diferentes setores do movimento de mulheres, em nível nacional e internacional, que confluíram através do Planeta FÊMEA, estratégia da qual a REDEH foi uma das principais arquitetas. Um dos maiores espaços do Fórum Global de ONGs, no Aterro do Flamengo, o Planeta Fêmea, organizado pela Coalizão de Mulheres Brasileiras e WEDO, reuniu mais de 30.000 pessoas, durante a Rio 92, e ganhou reconhecimento mundial como uma das estratégias mais impactantes do Fórum Global de ONGs.

Publicação Planeta Fêmea

Essa publicação da Coalizão de Mulheres Brasileiras, da qual a REDEH foi uma das coordenadoras, registra as estratégias e reflexões das mulheres antes e durante a Eco 92, especialmente os debates ocorridos no interior do Planeta Fêmea, assim como os Tratados sobre População, Meio Ambiente e Desenvolvimento.

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Vídeo Planeta Fêmea

Iniciativa da Coalizão de Mulheres Brasileiras, da qual a Redeh foi uma das coordenadoras, o vídeo, produzido pelo COMULHER, registra a celebração da esperança, na Praia do Leme, a abertura do Planeta Fêmea, as diferentes atividades políticas e culturais ocorridas na Tenda e as estratégias e reflexões das mulheres antes e durante a Eco 92, especialmente os Tratados sobre População, Meio Ambiente e Desenvolvimento.

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Novas Tecnologias de Reprodução

Humana: Dilemas e aspetos éticos

Surpreendidas por notícia veiculada na imprensa, acerca da votação da resolução sobre técnicas de Reprodução Assistida, fundamentada em documento do Conselho Federal de Medicina, esta publicação foi produzida para manifestar nossas preocupações a respeito de assunto polêmico na sociedade. O documento traz à tona questões de interesse da população, no que diz respeito à reprodução humana, com o intuito de contribuir para um amplo debate e reflexão tendo em vista seu impacto, dimensões e consequências.

Mulher, Qualidade de Vida

e Meio Ambiente I

Atividade organizada pela Redeh, em parceria com o Ser Mulher, PREA, Pachamama e Tibá – espaço alternativo, em Bom Jardim, região serrana do Rio de Janeiro, para discutir o eco feminismo e estratégias para implementação da Agenda 21 das Mulheres. Os resultados desse encontro foram apresentados em debate público no Centro de Artes de Friburgo (RJ).

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Interrupção da Gravidez – O que há de novo? – Uma contribuição ao debate

Trata-se de um dossiê elaborado pela REDEH, sobre as discussões em torno do aborto com o objetivo de reunir ideias, reflexões, artigos, projetos de lei e informações sobre o tema, estimulando o debate e a luta pela descriminalização do aborto no Brasil.

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Meu Corpo Ambiente

O projeto desenvolve oficinas interativas sobre o lixo, em 25 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de trabalhar questões relacionadas ao lixo doméstico, lixo escolar, incluindo o lixo do corpo, aquele ingerido de forma abusiva, como alimentos e medicamentos.

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Terra Femina I

Publicação produzida pela REDEH e IDAC, reunindo um conjunto de textos, do ponto de vista das mulheres contra a unilateralidade da história humana, ditada por um sexo que escreve o destino do outro, ditado por raças que escrevem o destino de outras. As autoras partilham do desejo de reescrever a história, lutando por um mundo mais justo onde sopram os ventos do Sul.

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Esterilização de Mulheres

Pesquisa realizada pela Secretaria Extraordinária das Populações Negras e a REDEH, na cidade de Campos (RJ), para verificar os dados da variável racial entre as mulheres esterilizadas, a fim de enriquecer os dados já levantados pela CPI da Esterilização realizada pela ALERJ.

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Médicas, Bruxas e Curandeiras

Encontro organizado pela REDEH em parceria com o espaço Tibá – Instituto de Tecnologias Intuitivas e Bio- Arquitetura, em Bom Jardim (RJ). As participantes do encontro, mulheres que trabalham com acupuntura, homeopatia, florais de Bach, barro, ervas, cristais, massagens diversas, psicodrama, tarot, astrologia, alimentação integral e espiritualidade compartilharam suas visões sobre a saúde que rejeitam os princípios mecanicistas da medicina e a mercantilização da vida.

Mulher, Qualidade de Vida

e Meio Ambiente II

Em parceria com o Fórum de Mulheres de Salvador, a REDEH organizou esse encontro, em Arembepe (BA) para refletir sobre a interrelação entre as questões ambientais a nível macro, sobre nosso corpo como o primeiro ambiente e a realidade cotidiana das mulheres defensoras de uma vida digna.

1993

Ciclos da Vida

Num formato de almanaque a publicação versa sobre a biodiversidade e a procriação humana. Um manual de sobrevivência para repensar o tempo, ou a falta de tempo, que mudou o tempo do corpo humano, das culturas agrícolas, das estações e para quem espera da vida mais que o desenrolar do cotidiano, mais que a resolução da intrincada rede de obrigações que nos envolve. O livro contou com a valiosa colaboração de Fernanda Carneiro e Claudia Zur, e foi lançado pela primeira vez na Fundação Oswaldo Cruz.

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Fórum da Agenda 21 Local

do Rio de Janeiro

REDEH fez parte do grupo que propôs ao governo municipal a criação do Fórum com participação da sociedade civil, tornando-se, após a efetivação do mesmo, uma das instituições integrantes. Importante destacar que a capital do Rio de Janeiro foi a primeira cidade a formular e implementar esta Agenda.

Agenda 21 de Ação das Mulheres

A primeira versão foi escrita durante o Congresso Mundial Mulheres por um Planeta saudável, realizado em novembro de 1991, em Miami (USA) e organizado pelo WEDO (Organização de Mulheres para o Meio Ambiente e Desenvolvimento). A publicação foi reproduzida em português, distribuída para organizações de mulheres e utilizada nas ações da REDEH.

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Caravana Verde – A Luta das Mulheres

por um Planeta Saudável (1993 -1994)

Projeto executado pela REDEH, em parceria com o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo (CECF), Secretaria Estadual do Meio Ambiente, CIM e Rede Mulher, com o objetivo primordial de mobilizar as mulheres de todos os setores para as temáticas da Agenda 21 das Mulheres que acabara de ser lançada na ECO 92. Percorreu várias cidades do Estado de São Paulo recebendo o apoio de várias prefeituras e ampliando a rede das mulheres comprometidas com a luta por sustentabilidade social e ambiental.

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II Conferência de Direitos

Humanos - Viena

REDEH colaborou com o processo preparatório no Brasil e integrou a caravana de feministas que foi para Viena participar do Tribunal dos Crimes cometidos contra os Direitos Humanos das Mulheres, além de acompanhar a Conferência oficial e incidir no seu conteúdo. Sob o impacto da atuação do movimento de mulheres, os textos de Viena redefiniram as fronteiras entre o espaço público e a esfera privada, superando a divisão que até então caracterizava as teorias clássicas do direito. A partir desta reconfiguração, os abusos que têm lugar na esfera privada - como o estupro e a violência doméstica - passam a ser interpretados como crimes contra os direitos da pessoa humana. Também foi definitivamente legitimada a noção de indivisibilidade dos direitos humanos, cujos preceitos devem se aplicar tanto aos direitos civis e políticos quanto aos direitos econômicos, sociais e culturais.

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Mulher e População:

Nossos Direitos para Cairo 94

Encontro Nacional organizado por uma coalizão de organizações do movimento feminista brasileiro, realizado na Câmara dos Deputados em Brasília, em setembro de 1993. Desse encontro, que reuniu 312 mulheres representantes de várias organizações, inúmeras autoridades de organismos internacionais, instituições de defesa da mulher e parlamentares, resultou a “Carta de Brasília”. O documento aborda um conceito ampliado de População e de Desenvolvimento, a partir da ótica da equidade de direitos e da compreensão da diversidade de sujeitos.

Rede Nacional pela Humanização

do Nascimento – REHUNA

Como desdobramento do I Encontro Nacional do Parto Humanizado, foi criada a REHUNA com o propósito de estimular que as mulheres retomam o controle de suas vidas conquistando autonomia sobre seus corpos, resgatando os conhecimentos tradicionais de atendimento ao parto, valorizando o trabalho das parteiras. REDEH fez parte do grupo impulsor dessa rede.

I Encontro Parteiras Indígenas –

Nação Potiguara

Realizado nos dias 23 a 25 de abril o I Encontro de Parteiras Indígenas da Nação Potiguara, na Bahia da Traição (PB). O Grupo C.A.I.S do Parto de Olinda, em parceria com a REDEH, desenvolveu a proposta de realizar o levantamento e cadastramento das parteiras nas diversas aldeias da Baía da Traição, além de um programa de treinamento que abrangesse tudo que envolve atenção integral à saúde da mulher e dos direitos reprodutivos.

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Tribunal da Água

O Tribunal da Água, como parte do Congresso de Manejo Alternativo de Recursos Hídricos, que teve lugar de 25 a 30 de abril em Florianópolis, do qual a REDEH se fez presente, resultou numa série de programas radiofônicos, distribuídos às emissoras de rádio, feitos em parceria com o CEMINA.

Rotas do NORPLANT:

Desvios da Contracepção

Publicação, resultante da pesquisa realizada por Giselle Israel e Solange Dacash, integrantes da equipe REDEH. No livro as autoras detalham os inúmeros caminhos (rotas) traçados por este produto, no Brasil e em vários países do 3º mundo, que utilizavam a droga em mulheres, com o evidente propósito de redução das taxas de fecundidade nos países pobres. O documento demonstra ainda, os efeitos devastadores do produto no corpo das mulheres, através do resultado de entrevistas com 52 mulheres que utilizaram o Norplant no Rio de Janeiro, em “testes” realizados pela BEMFAM e CPAIMC, coordenados pelo CEMICAMP-UNICAMP.

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Reformulação do Código Penal Brasileiro

A REDEH, em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro, CEMINA e CFEMEA, organizou uma série de debates sobre as propostas de alterações no Código Penal Brasileiro. O processo contou com a participação de juristas feministas e integrantes da Comissão para Elaboração de Anteprojeto de Reforma do Código Penal.

Lâminas para avaliação Comunitária

Ferramenta eficaz para ajudar as mulheres na avaliação sobre o estado do meio-ambiente e outras prioridades sociais nas comunidades. O conjunto de quatro lâminas foi desenvolvido pela equipe do WEDO - Mulheres pelo Meio-Ambiente e Desenvolvimento e REDEH, como desdobramento das propostas elaboradas pelas feministas participantes da ECO 92 para serem usadas nas ações locais de implementação da Agenda 21 das Mulheres.

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Ecofeminismo em Movimento

Lançamento de 02 vídeos que abordam a temática mulher e meio ambiente: “Vida Qualidade Vida” e “Mão na Massa”, produzidos em parceria com CEMINA e o COMULHER. O material apresenta uma análise sobre a relação das mulheres com o meio-ambiente, mostrando que por razões culturais, as mulheres sabem que a contaminação com água, ar, terra e alimentos comprometem o futuro da vida.

Campanha contra o câncer de mama

Ação! A saúde está em suas mãos – Folder ilustrativo sobre a realidade do câncer de mama no Brasil. O autoconhecimento, o autoexame, a exigência do exame de mamas nas consultas ginecológicas, a informação, boas condições ambientais, uma alimentação equilibrada, melhor qualidade de vida, um atendimento integral à saúde das mulheres, são por enquanto, os meios de prevenção mais eficazes para que o câncer de mama deixe de ser a grande causa da morte de mulheres. Lâmina Autoexame: a cura em suas mãos

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Parir, Nascer, Criar, Caravana da Vida

Teve como objetivo conhecer as condições de funcionamento das maternidades do Estado do Rio de Janeiro. Lançado na Maternidade de Curicica (Jacarepaguá), pela Comissão Especial Mulher, Procriação e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, teve o apoio de mais de 50 entidades, entre elas a REDEH.

Sem Tempo a Perder – Prevenção

do Câncer de Mama

Manual para Agentes de Saúde, que a REDEH, em parceria com o INCA, produziu para orientar a ação dos agentes de prevenção e promoção da saúde no sentido de estimular o diagnóstico precoce do câncer de mama. Faz parte de um conjunto de materiais educativos distribuídos pela Divisão de Educação da coordenação de controle do câncer (Pro-ONCO), do Instituto Nacional do Câncer.

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1994

Conferência Mundial da ONU sobre População e Desenvolvimento (CIPD)

Realizada no Cairo, Egito, em 1994, reuniu 179 países. Considerada um marco histórico, sendo o primeiro encontro global no qual todos os aspectos da vida humana foram abordados de forma abrangente. A partir dessa Conferência da ONU, as políticas e os programas de população deixaram de centrar-se no controle populacional como condição para a melhoria da situação econômica e social dos países e passaram a reconhecer que a saúde reprodutiva é um direito humano e um elemento fundamental da igualdade de gênero. Além desta mudança de paradigma, a comunidade internacional chegou a um consenso sobre três metas a serem alcançadas até 2015: a redução da mortalidade infantil e materna; o acesso à educação, especialmente para as meninas; e o acesso universal a uma ampla gama de serviços de saúde reprodutiva, incluindo o planejamento familiar.

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Articulação de Mulheres Brasileiras

rumo a Beijing

REDEH fez parte do grupo impulsor que propôs a criação de uma Articulação nacional e compôs a primeira Secretaria Executiva da AMB - Articulação de Mulheres Brasileiras, que nasceu com o objetivo de mobilizar as mulheres para contribuir com o processo de construção de uma agenda feminista, e de incidir nos documentos e propostas do governo brasileiro para a IV Conferência Mundial sobre a Mulher: Igualdade, Desenvolvimento e Paz, realizada em 1995, na China.

Articulacion Latina Americana e Caribenha rumo a Beijing

REDEH integrou a Coordenação Regional dessa articulação representando o Brasil como um dos pontos focais do continente. Essa estruturação foi fundamental para a mobilização das feministas da região no processo rumo a IV Conferência Mundial sobre as Mulheres.

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Fórum de ONGs da

América Latina e Caribe

Ocorrido em Mar Del Plata, em setembro de 1994, onde as brasileiras estiveram expressivamente representadas. Os principais objetivos do Fórum eram dar visibilidade à mobilização de mulheres da região, promover a difusão das propostas, elaborar o documento das ONGs e definir a agenda regional feminista, a partir dos resultados desses dois grandes encontros, governamental e não governamental.

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Terra Femina II

Lançamento do segundo número do Terra Femina, uma publicação da REDEH, em parceria com o IDAC, durante o processo de mobilização para a Conferência de População e Desenvolvimento no Cairo. A publicação traz diversas autoras e artigos sobre as temáticas: O Fator Humano, Sobre Vida, o Amor, a Morte e Exílio. A publicação traz diversas autoras e artigos sobre as temáticas: O Fator Humano, Sobre Vida, o Amor, a Morte e Exílio. Organizado pela REDEH, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais da Argentina, teve o apoio da WEDO (Organização de Mulheres para o Meio Ambiente e Desenvolvimento).

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Rede Pró-Meninas

A REDEH em parceria com a Childhope desenvolveu uma série de oficinas de sensibilização com profissionais que trabalham com meninas em situação de rua, em abrigos e escolas. O foco em “Sexualidade e gênero: uma abordagem criativa para a vida”, contribuiu para fortalecer uma rede de atendimento mais humanizada e preparada no trato com as meninas em situação de vulnerabilidade social.

SIM - Saúde Integral da Mulher

A REDEH, em parceria com o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, AVON, Coletivo Sexualidade e Saúde de SP, SOS Corpo (PE), coordenou o treinamento das promotoras de vendas da Avon para o projeto “Em Busca da Saúde da Mulher”, composto de várias oficinas, vídeos e debates, com o propósito de provocar uma consciência crítica e política sobre o lugar das mulheres na sociedade e, torná-las agentes de informação.

Centro de Documentação Pagu

Espaço mantido pela REDEH/CEMINA e aberto ao público, com o objetivo de catalogar as peças de informações produzidas pelo movimento de mulheres ou conteúdos relativos a questões de gênero e raça e disponibilizar o material junto aos movimentos de mulheres e feministas, às universidades, escolas do ensino fundamental, instituições governamentais, grande mídia e organizações da sociedade civil.

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1995

Conferência Nacional de Mulheres Brasileiras – Uma Estação rumo a Beijing

REDEH fez parte do Comitê organizador desta conferência, realizada em junho de 1995, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de mais de 700 delegadas, de todos os estados brasileiros. Como resultado dos debates foi aprovado o “Documento das Mulheres Brasileiras para a IV Conferência Mundial”, que frisou fortemente que a luta das mulheres não pode prescindir das questões relacionadas à diversidade regional, racial, étnica, etária, orientação sexual, deficiência, credo e da referência de inserção política que vivenciam.

Fórum Não Governamental

de Huairou/China

Evento paralelo à Conferência oficial, contou com a participação de 300 brasileiras dentre as 50.000 mulheres presentes. A REDEH organizou nesse espaço o “Tribunal de Boas Práticas de Proteção ao Meio Ambiente” e foi uma das organizações responsável pela montagem e programação do espaço latino-americano e caribenho onde aconteceram debates, rodas de encontros geracionais e étnicos e manifestações artísticas e culturais. A Tenda da América Latina e Caribe – chamada de Tenda da Diversidade, recebeu aproximadamente cinco mil participantes, de diferentes países do mundo e lançou a Campanha contra a pobreza na ALC.

Campanha 180 Dias, 180 Maneiras

Lançada no dia 8 de março, em Copenhague, durante a Cúpula de Desenvolvimento Social, pelo WEDO (Women, Environment and Development Organization], com o objetivo de dar visibilidade às mil e uma maneiras que as mulheres utilizam para promover sua plataforma de ação. No Brasil, a REDEH e o CEMINA concentraram divulgaram as informações sobre a campanha dos 180 dias.

Diploma A Solução em Nossas Mãos

A Fenabrave e o Programa Comunidade Solidária certificaram a REDEH pela valiosa contribuição para o “Projeto Solução”, que capacita profissionalmente jovens carentes, na faixa etária de 14 a 21 anos de idade, transversalizando a perspectiva de gênero e raça.

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1996

Comissão Pró Agenda 21 - Rio

Criada pelo governo municipal, com o objetivo de divulgar e contribuir para a implementação da Agenda 21 na cidade do Rio de Janeiro.A REDEH integrou essa Comissão e, através da mesma, colaborou com a perspectiva de gênero e raça em relação ao tema através de debates e produção de materiais informativos.

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A Saúde da Mulher nas Ondas do Rádio

Projeto desenvolvido em parceria com o CEMINA, com o objetivo de capacitar jovens para o mercado de trabalho na área de comunicação. O conteúdo central do curso foram as questões que envolvem a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em todas as fases da sua vida.

Prevenção: Caminho para Saúde

(1996-1998)

Projeto ligado a Campanha Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino, do Ministério da Saúde, realizado em parceria com o SOS Corpo, o IDAC - Instituto de Ação Cultural, o Transas do Corpo e a Casa da Mulher Catarina. Metodologia voltada para a mobilização de Agentes da Prevenção, com o intuito de prevenir o câncer de mama e do colo uterino, numa experiência piloto em parceria com Secretarias de Saúde dos municípios e o Programa Viva Mulher do INCA. Foram realizados seminários de formação nas cinco regiões do país. As lideranças envolvidas na primeira etapa (agentes multiplicadoras) foram munidas de um conjunto de materiais (kit), contendo manuais, fitas de áudios, vídeos e cartilhas didáticas e panfletos informativos para distribuição. O resultado foi alentador: os cinco seminários se desdobraram em 62 oficinas e em torno de 2.000 agentes.

Boas Práticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21

Realização de pesquisa nacional sobre as 100 melhores práticas na área de preservação ambiental, cujo resultado, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, foi apresentado na reunião de avaliação de cinco anos da Rio 92, também conhecida como Rio+5.

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Presente do Futuro

Realização de um levantamento dos projetos referenciais com mulheres jovens no país que escolheu, através de concurso, quinze lideranças para participarem no I Curso de Capacitação em Gênero, Mobilização Social e Rádio, ocorrido no Rio de Janeiro. Realizado em parceria com o CEMINA.

Por Uma Educação Não Discriminatória

Lançamento desse Programa no planejamento da REDEH, visando estabelecer uma ponte entre as recomendações firmadas nas Conferências da ONU – em especial a Conferência Mundial da Mulher (Beijing, 1995) e a Conferência Mundial de Educação de Adultos (Hamburgo, 1997) – e as políticas nacionais de educação. Nesse sentido, desenvolvemos, em parceria com o MEC e Universidade Popular da Baixada a “Campanha Alfabetização, Cidadania e Gênero” – Uma ação socioeducativa para alfabetização de jovens e adultos numa perspectiva não discriminatória e antirracista. Foram elaborados materiais didáticos livres de estereótipos, sendo o primeiro passo para o reconhecimento da cidadania feminina e a inclusão de novos temas no cotidiano escolar, através da formação de professores(as) e elaboração de um kit de material de apoio específico ao tema.

Costurando Nossa Saúde

Uma iniciativa da REDEH com o Sindicato de Alfaiates e Costureiras do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, envolvendo as trabalhadoras em indústrias de vestuários e confecções. Através de oficinas e reflexões sobre as condições precárias no mundo do trabalho, elaboramos um guia prático sobre saúde integral, reprodutiva e saúde no trabalho para as costureiras.

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Ecologia do Trabalho da Mulher

Projeto que fez parte de uma campanha pela saúde da mulher trabalhadora lançada em 1993 na ALERJ – Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, através da Comissão de Saúde e Trabalho, Comissão de Meio Ambiente do CEDIM – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e REDEH, com o intuito de contribuir para a criação de uma Rede em Defesa da Saúde da Mulher Trabalhadora, levando em conta a perspectiva das relações de gênero e raça no mundo do trabalho.

1998

Mulher 500 Anos Atrás dos Panos

Lançamento público do Projeto, no antigo prédio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, com um seminário e uma exposição. A proposta teve como objetivo pesquisar, catalogar e disseminar material teórico sobre gênero, raça e etnia, direitos humanos, desenvolvimento sustentável e, sobretudo, sobre a participação das mulheres na história do Brasil. Desde a sua concepção, esse programa tem devolvido à população, através de publicações e divulgação em diferentes meios de comunicação, informações sobre a participação das mulheres na construção do Brasil.

Vídeo Mulher 500 anos atrás dos Panos

Através de material de arquivo e entrevistas com pessoas comuns e algumas pioneiras na história do Brasil produzimos, em parceria com a TVE/Rede Brasil e Fundação Ford, um vídeo apresentando a importância do projeto Mulher 500 anos atrás dos Panos que trará as mulheres para o palco da história.

Coalizão Tabaco Zero

Foi coordenada pela REDEH e composta por organizações da sociedade civil, associações médicas, comunidades científicas, ativistas e pessoas interessadas em coibir a expansão da epidemia tabagista. O objetivo da Coalizão Tabaco Zero foi o de consolidar uma rede que fortalecesse o papel da sociedade civil organizada na implementação da Convenção Quadro no Brasil. Uma série de publicações, campanhas e pesquisas foram produzidas pela REDEH no período em que esteve à frente da Coordenação da Rede Tabaco Zero.

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Subsídios para a Elaboração da

Agenda 21 Brasileira (1998-1999)

Processo de consulta e planejamento participativo que diagnostica e analisa a situação do país, das regiões, dos estados e municípios para, em seguida, planejar seu futuro de forma sustentável, desenvolvido pela Parceria 21: IBAM e ISER, a REDEH e apoiado pelo Ministério do Meio Ambiente/IBAMA. Para a construção da Agenda 21 Brasileira adotou-se por metodologia a seleção de áreas temáticas que refletem a complexidade de nossa problemática socioambiental e a proposição de instrumentos que induzam ao desenvolvimento sustentável com justiça social. Foram abordados 06 temas centrais: Cidades Sustentáveis; Redução das Desigualdades Sociais; Ciência e Tecnologia; Agricultura Sustentável; Infraestrutura e Integração Regional e Gestão de recursos naturais.

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Poder Local, eu Também Quero

(1998 – 1999)

Projeto com base na metodologia de implantação da Agenda 21, realizado em cinco municípios do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de articular os diferentes setores – público, privado, coletivos, terceiro setor – para uma participação ativa das mulheres na implementação de políticas públicas relativas à Agenda 21 das Mulheres nos municípios, especialmente nas áreas de educação, geração de trabalho e renda, acesso à terra e à moradia, promoção da saúde, prevenção e combate à violência e à discriminação contra as mulheres. O processo resultou na elaboração de material didático e de um relatório final com a metodologia e a experiência nos municípios envolvidos.

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Cidadania, Raça e Etnia

Manual elaborado pela REDEH para o Programa “Por uma Educação não Discriminatória”, desenvolvido em parceria com o MEC e utilizado nos cursos de formação de educadores/as. O Brasil tem hoje, diante de si, todos os desafios e problemáticas trazidas pelos processos de colonização que, excludentes, causam até hoje reflexos da desigualdade na sociedade brasileira, especialmente a população negra e indígenas, marginalizados em grande parte dos avanços e conquistas sociais, políticas e econômicas de país. E, dentre estes grupos, os contingentes de mulheres são ainda mais vulneráveis.

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1999

Pesquisa mundial sobre os avanços na participação das mulheres nos processos da Agenda 21 Local (1999-2000)

Junto a WEDO e ICLEI (International Council for Local Environmental Initiatives) a REDEH participou da elaboração dessa consulta internacional. O resultado dessa pesquisa foi publicado, em 2000, e apresentado na Conferência Internacional do ICLEI em Dessau, Alemanha.

Saúde em Promoção (1999/2003)

Projeto desenvolvido nas feiras livres da cidade do Rio de Janeiro, através da ação das “agentes de promoção da saúde”, campanhas e eventos de disseminação de informações sobre prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS. As agentes utilizaram de forma criativa as feiras livres como espaço de interação com a população. Parceria Ministério da Saúde/Programa DST’s e AIDS e Sindicato dos Feirantes da cidade.

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Capacitação de Mulheres líderes

para a Agenda 21

A REDEH, com o apoio do Programa de Liderança da Mulher do Banco Interamericano de Desenvolvimento, capacitou mulheres líderes em 06 municípios do estado do Rio de Janeiro em temas associados à Agenda 21 e Gênero. O objetivo foi consolidar uma metodologia pedagógica voltada para lideranças de mulheres na qual se trabalhe o fortalecimento da participação das mulheres no desenho, implementação e monitoramento das políticas públicas numa perspectiva de desenvolvimento justo e sustentável.

Educação para um Planeta Saudável

Nova edição do Programa “Por uma Educação não Discriminatória”, trata de saúde e meio ambiente como tema integrador da questão de gênero, de raça e etnia e de direitos humanos através da capacitação de professoras/es e produção do Kit contendo materiais didáticos pedagógicos, como manual, fitas cassetes, vídeos, que agregam propostas, pistas, dicas, reflexões. É fundamentado na crença de que nossa saúde depende não somente da saúde do planeta como também da nossa capacidade de estabelecer relações saudáveis no cotidiano.

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O Saber - Fazer Feminino – Agentes

de Prevenção de Vargem Grande

e Adjacências

Capacitação de lideranças de mulheres populares das comunidades de Vargem Grande, Vargem Pequena, Riocentro, Curicica, Camorim e Jacarepaguá. O Manual produzido pelo projeto contribuiu para melhorar o nível de informações e autocuidado da população em geral sobre a DSTs/AIDS e importância de sua prevenção.

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Homens do Hip Hop Pela Não Violência contra as Mulheres

Este Projeto teve como foco contribuir para a transformação da masculinidade hegemônica e a conscientização dos homens da cultura do Hip Hop sobre a violência de gênero, envolvendo-os na luta de enfrentamento a violência contra as mulheres, através de oficinas e produção coletiva de mensagens musicais que foram divulgadas, através de CD.

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2000

Saúde em Promoção (1999/2003)

Continuação do projeto desenvolvido nas feiras livres da cidade do Rio de Janeiro, através da ação das “agentes de promoção da saúde”, campanhas e oficinas de disseminação de informações sobre prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS. As agentes fizeram uso criativo das feiras livres como espaço de interação com a população. Parceria com o Ministério da Saúde/Programa DST´s e AIDS e Sindicato dos Feirantes da Cidade do Rio de Janeiro.

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Abrealas (Livro)

Pesquisa, roteiro, produção e lançamento do livro Abrealas, durante o XIII Encontro Nacional Feminista, em João Pessoa/PB. A publicação, fruto do projeto Mulher 500 anos atrás dos panos, resgata a primeira onda feminista e a luta das mulheres pelo acesso à educação e pelo direito ao voto feminino. Produzida com o apoio da UNIFEM e da Prefeitura de Natal.

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Dicionário Mulheres do Brasil

De 1500 até a atualidade – biográfico e ilustrado, com cerca de 900 verbetes, 270 ilustrações e índice cronológico, este Dicionário torna-se referência obrigatória para o estudo da participação das mulheres na história brasileira. Trata-se de uma obra coletiva organizada por Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil e publicada pela Jorge Zahar Editor em parceria com a REDEH. Conta, em forma de verbetes, a trajetória das índias, brancas e negras, dos vários períodos, que viveram nas diferentes condições sociais e que por diversas maneiras contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento e formação do país, embora a maioria delas ainda esquecidas pela historiografia oficial.

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Curso para Líderes e Gestores na Baixada

Realizado com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Nova Iguaçu, o terceiro curso do “Programa de Capacitação Intensiva para Gestores Municipais e Líderes de Organizações Sociais do Estado do Rio de Janeiro” – oferecido pelo grupo executivo da Agenda 21 do Estado – reuniu lideranças e gestores de 5 municípios da Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Japeri, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti) com equipe de educadoras/es do Consórcio Parceria 21, formado pelas Ongs ISER, IBAM e REDEH.

Guia Agenda 21 Local – Fortalecendo a participação das mulheres nas políticas locais de desenvolvimento sustentável

Publicação que apresenta o resultado do projeto “Poder Local eu também quero”, coordenado pela REDEH e aplicado nos seis municípios-referência no Estado do Rio de Janeiro: Resende, Macaé, Petrópolis, Volta Redonda, Duque de /Caxias e Rio de Janeiro.

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Nunca é tarde, Nunca é demais – Orientação Sexual na Educação

Nova edição do projeto “Por uma Educação não Discriminatória”, com o objetivo de contribuir para a inclusão de temas transversais – raça, etnia, orientação sexual, gênero, direitos humanos, meio ambiente, no sistema de ensino do estado do Rio de Janeiro, através da capacitação de professoras/es. Foi produzido o Kit “Nunca é tarde, Nunca é demais”, contendo materiais didáticos pedagógicos, como manual, fitas cassetes, vídeos, além de propostas, pistas, dicas, reflexões, sugestões de atividades e metodologias para trabalhar a questão da orientação sexual no ambiente escolar.

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Parto e Nascimento nas Ondas do Rádio

Em parceria com a Rede de Mulheres no Rádio e o CEMINA, a REDEH realizou 05 seminários regionais para produção de programas radiofônicos, no estilo radionovela, sobre a humanização do parto e nascimento saudáveis, como contribuição à redução da mortalidade na infância.

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Guias Turísticos e do Patrimônio Histórico

Projeto desenvolvido pela REDEH, voltado para a capacitação profissional de adolescentes em situação de vulnerabilidade social, preparando-os/as para atuarem como guias de turismo e de preservação do patrimônio histórico na cidade do Rio de Janeiro.

Menção Honrosa da

Hannover Expo Universal 2000

Sob o lema "Humanidade, natureza e tecnologia - origem de um novo mundo" foi construído na cidade de Hannover, Alemanha, um parque temático com diversos pavilhões os quais abrigavam os projetos alusivos aos principais problemas da vida moderna: trabalho, educação, saúde, alimentação, ambiente, energia, necessidades básicas, conhecimento, mobilidade, século XXI e a sua projeção no futuro. A Expo 2000 selecionou projetos internacionais visando a melhoria da qualidade de vida no futuro e a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico. Foram selecionados 487 projetos sustentáveis, aplicáveis e eficazes, provenientes de 123 países, que foram reconhecidos como Projetos Oficiais da Expo 2000. REDEH foi uma das contempladas recebendo, inclusive, menção honrosa nessa exposição.

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2001

Consulta Internacional para Avaliação

dos Avanços da Agenda 21 de Ação

das Mulheres (2001 – 2002)

Em parceria com o WEDO. Realização de cinco reuniões internacionais, com organizações voltadas para o acompanhamento da Agenda 21, que avaliaram os resultados até o momento e atualizaram suas propostas. Esses encontros resultaram na publicação de um novo plano de ação: a Agenda 21 de Ação das Mulheres 2015, que foi amplamente disseminado durante a reunião da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável - a Rio + 10, realizada em Johanesburgo, África.

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Cúpula dos Povos – Território