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Cronologia

REDEH – 30 ANOS DE LUTAS
Enredando histórias de transformação
Uma linha do tempo... 1990 à 2020

A Redeh surgiu por iniciativa de um grupo de mulheres ativistas da área da saúde da mulher no Rio de Janeiro que viam nas novas tecnologias da reprodução, sobretudo nos anticoncepcionais de longa duração, ministrados através de implantes, uma ameaça à saúde e aos direitos individuais. Essa foi também uma das bandeiras do ecofeminismo que surgia com força na Europa, sobretudo, na Alemanha, onde o Partido Verde ganhava adesão e absorvia novos movimentos e novas causas, que até então, ocorriam nas margens e não tinham uma expressão partidária. No Brasil, o Partido Verde teve seu berço no Rio de Janeiro e seguiu o exemplo do PV alemão com espaço e liberdade de expressão para as mulheres que formaram dentro do PV fluminense o Bando de Mulheres, levando as questões das tecnologias reprodutivas e sobretudo os abusos dos experimentos com a engenharia genética para o seio das bandeiras levantadas dentro do partido.

 

Esse foi o início da organização que teve o seu primeiro estatuto já marcado por essa conexão entre a colonização capitalista do corpo feminino e dos demais seres humanos com a destruição e o desrespeito à natureza em todas as suas expressões de vida. A REDEH passou a ser conhecida como organização eco feminista e como tal passou a fazer parte das redes e articulações nacionais e internacionais que se alinhavam com essa visão estratégica.

 

Foi assim, que em 1989, a REDEH foi convidada a participar de uma Conferência Internacional da rede FINRRAGE (Rede Feminista Internacional de Resistência a Engenharia Genética e Reprodutiva).

A Conferência aconteceu em Bangladesh e proporcionou um contato direto com a recém criada Fundação das Mulheres do Partido Verde da Alemanha que se interessaram pelo movimento no Brasil e sugeriram a organização de uma conferência internacional, nos mesmos moldes da que havia ocorrido na Asia, para chamar atenção sobre a temática. A Conferência Mulher, Procriação e Meio Ambiente aconteceu dois anos depois, em 1991 com a participação de mulheres do mundo inteiro e sobretudo de representantes de organizações e redes do Brasil e da América Latina. A essas alturas, uma outra circunstância paralela, que marcou profundamente os desdobramentos da REDEH foi a escolha do Brasil para sediar a reunião da ONU da Cúpula da Terra, que ficou conhecida como ECO-92.

 

Mundialmente o movimento de mulheres se articula para ter uma participação expressiva no processo de elaboração do documento central da Conferência, a Agenda 21, e nele, a discussão sobre População e Desenvolvimento, além, das Convenções sobre Biodiversidade e sobre o Combate à Mudança do Clima que teriam lugar na mesma reunião. Por ser a única organização estruturada e com perfil internacional a tratar da temática mulher e meio ambiente no Brasil, a REDEH foi convidada para constituir o Comitê Diretivo do WEDO (Organização das Mulheres para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento). Com sede em Nova York, o recém formado WEDO reuniu todas as pioneiras ecofeministas do mundo, a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Wangari Maathai, a renomada ativista indiana Vandana Shiva, a parlamentar defensora dos direitos civis no Estados Unidos, Bella Abzug entre muitas outras mulheres com trajetórias de ativismo já consolidado na política de seus respectivos países.

 

Thais Corral, uma das fundadoras da REDEH, fez parte desse grupo de mulheres, lideranças de várias regiões do mundo, e com isso estivemos presente em todas as reuniões estratégicas que precederam a Cúpula da Terra/ECO-92. A REDEH articulou uma delegação brasileira que participou do Congresso Mundial Mulheres por um Planeta Saudável em Miami, em 1991, onde foi discutida e elaborada a Agenda 21 de Ação das Mulheres, documento estratégico que propiciou a inclusão de inúmeras recomendações das mulheres nos documentos oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED).

 

Na Rio-92 ou ECO-92, propriamente dita, a REDEH impulsionou a criação da Coalizão de Brasileiras, composta pelas organizações feministas: Caces, Cemina, Idac, Redeh e SOS Corpo, e foi a principal articuladora junto ao WEDO do Espaço das Mulheres no Fórum Global das Organizações da Sociedade Civil, sem precedentes na história das Conferências da ONU. Foram 14 dias de eventos organizados pelos diferentes grupos de interesse, ou parceiras do desenvolvimento sustentável. As mulheres de diferentes setores, territórios e culturas se uniram e estiveram juntas no Planeta Fêmea, evento que reuniu durante esses 14 dias uma audiência constante de 1.500 pessoas formada por feministas, gestoras públicas e presidentes de estados, celebridades, lideranças indígenas, populares e público em geral. O sucesso da articulação internacional das mulheres nesse espaço da Cúpula da Terra, que se chamou Fórum Global, lhes concedeu para sempre um lugar de visibilidade na Plataforma do Desenvolvimento Sustentável.

 

E depois dessa Conferência Internacional vieram muitas outras nos anos 90 que abordaram temas críticos tais como Direitos Humanos, População e Meio Ambiente, a questão das mulheres e do desenvolvimento, o direito à cidade, a habitação e crescimento urbano e o racismo ambiental. Em todas, o WEDO e a REDEH estiveram presentes, fazendo pontes, e afirmando os princípios da agenda da ação das mulheres que preconizam e afirmam o respeito a todas as formas de vida, a valorização do trabalho que se dá no âmbito doméstico, a participação das mulheres na política, na economia e na proteção dos recursos naturais.

 

Essa exposição internacional intensa na década dos anos 90, permitiu que a REDEH se destacasse também no cenário nacional junto aos espaços da sociedade civil e governamental, criados para implementação dos planos de ação dessas Conferências Internacionais. Os mais significativos foram os relativos aos planos de ação da Cúpula da Terra, especialmente a Agenda 21. A REDEH teve uma participação estratégica na implementação das Agenda 21 Local, Estadual e Nacional. Acompanhou a implementação da Agenda 21 em 50 municípios e contribuiu para a legislação e a implementação da Agenda 21 Estadual do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Pernambuco. Coordenou junto a outras duas organizações, o ISER (Instituto de Estudos da Religião) e o IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) a consulta pública para elaboração da Agenda 21 Brasileira nas temáticas de Cidades Sustentáveis e Redução das Desigualdades Sociais. REDEH também desenhou a estratégia e conduziu a consulta sobre Boas Práticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 que culminou numa publicação que serviu como um catálogo importante para municípios, empresas, estados e instituições públicas e privadas em geral.

 

A Conferência promovida pelo Ministério do Meio Ambiente em 1997, cinco anos depois da Rio-92, foi um marco de mobilização da sociedade brasileira como um todo em torno da temática da sustentabilidade. Neste ano, ao reconhecer a sua missão ampla no tema do meio ambiente e desenvolvimento, a REDEH mudou a sua denominação e passou a chamar-se Rede de Desenvolvimento Humano.

 

Outra conferência da ONU em que a atuação e articulação da REDEH se fez presente foi a Conferência das Mulheres em Pequim em 1995 na China. Durante o processo preparatório no país ajudamos a fundar a AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras rumo a Beijing e participamos como representante do Brasil na Coalizão Regional da América Latina e Caribe. REDEH também liderou a temática do meio ambiente junto com o WEDO e teve uma importante participação na campanha 180 dias/ 180 maneiras catalogando experiências do mundo inteiro que depois foram apresentadas em Pequim.

 

Colaboramos no campo da educação e da saúde para que muitas das propostas das Conferências Internacionais fossem implementadas nos temas transversais da educação não discriminatória. Junto ao Ministério da Educação elaboramos material didático e organizamos capacitações para centenas de escolas no Estado do Rio de Janeiro e em outros lugares do Brasil.

 

No campo da saúde da mulher a REDEH também desenvolveu campanhas inovadoras colaborando com o Ministério da Saúde para a erradicação do câncer do colo uterino e de mama.

Foi elaborado material de campanha que levou as áreas mais recônditas do Brasil de norte a sul, as informações que as mulheres necessitavam, sensibilizando profissionais da saúde através da linguagem e de práticas de humanização do atendimento.

 

A nova década dos anos 2000 que já se abriu com novos desafios globais como a guerra ao terrorismo internacional e à constatação do agravamento das mudanças climáticas, puseram fim ao sonho de ver muitas das propostas cuidadosamente elaboradas pela sociedade civil, confiadas aos governos, serem abandonadas. Novas correntes fundamentalistas ganharam espaço político e a violência contra as mulheres e contra a natureza não retrocedeu como se esperava. Nesse cenário, a REDEH passou a atuar mais em temáticas da defesa dos direitos fundamentais das mulheres e em questões específicas de justiça ambiental e social, associadas à qualidade de vida das comunidades, valorizando a participação das mulheres em sua diversidade.

 

Por ocasião das comemorações da chegada dos portugueses no Brasil, em 2000, a REDEH criou o Programa Mulher 500 anos atrás dos panos, com o objetivo de dar visibilidade às mulheres que ajudaram a construir esse país e estavam fora dos registros oficiais. Durante anos de pesquisa, pudemos produzir várias publicações e ajudar a dar voz a quem sempre esteve nos pés de página da história.

 

Várias outras oportunidades surgiram. A organização passou a fazer parte de uma coalizão internacional chamada Sul-Sul Norte que se formou com o objetivo de implementar iniciativas pioneiras que associam mitigação e adaptação à mudança climática com combate à pobreza. A REDEH ficou responsável pelo desenvolvimento das iniciativas a serem implementadas. A própria organização lançou uma delas para ser o campo de aprendizado e promover a capacitação. Exemplo é o projeto Pintadas Solar que tinha por objetivo implementar junto a famílias da pequena agricultura familiar bombeamento de água movidas a placas fotovoltaicas. Pelo caráter inovador, o projeto Pintadas Solar foi vencedor do prêmio SEED da ONU, em 2008, e esse foi o início de um processo que durou dez anos de ações no Território da Bacia do Rio Jacuípe, no Semiárido da Bahia. Pintadas Solar se transformou em Adapta Sertão e o projeto foi pioneiro em diversas frentes que associavam adaptação à mudança climática, agricultura familiar, segurança alimentar e geração de renda. Nesse contexto, seis cooperativas da região foram revitalizadas e um modelo de regeneração da caatinga através de agrofloresta e da produção de polpa dos frutos das árvores da caatinga. O Adapta Sertão recebeu vários prêmios incluindo o dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio como uma ação exemplar de empoderamento das mulheres e combate à pobreza com geração de renda através da regeneração da caatinga.

 

Ainda, no campo da Educação, além dos projetos de formação de profissionais da rede pública, lançou nacionalmente a Campanha de enfrentamento à violência contra meninas e mulheres “Quem Ama Abraça Fazendo Escola”, com um conjunto de materiais voltados para a sociedade, para os meios de comunicação e para as escolas.


Nos últimos anos a REDEH abraçou programas de escala tais como a política pública de inclusão digital na cidade do Rio de Janeiro, através das Naves do Conhecimento, onde a REDEH foi gestora desses espaços de inclusão digital em sete comunidades de baixa renda, com um impacto de aproximadamente 150 mil pessoas.

 

Em 2021, a ação da organização está voltada para a construção de um Portal Feminista Antirracista, onde será disponibilizado o material de acervo da REDEH, no fortalecimento da AMB e da Rede de Mulheres de Friburgo, na luta por justiça social, econômica e ambiental, pelos direitos sexuais e autonomia reprodutiva das mulheres, pelo fim da violência doméstica, sexual, política, institucional e o feminicídio, na luta contra o racismo e no apoio à Redes de Solidariedade Feminista.

 

No campo ambiental segue sendo uma das pioneiras. O projeto Florestas do Amanhã que vai reflorestar 30 hectares da mata nativa da Mata Atlântica em Duque de Caxias, no Centro de Regeneração Sinal do Vale, formando jovens nas novas profissões das soluções baseadas na natureza.

 

Uma das características da REDEH que se comprova, nesses 30 anos de existência, é a capacidade de reinventar-se para responder aos desafios e as circunstâncias do momento. Tem sido uma honra para todas nós reconhecer as contribuições que a organização foi deixando no caminho. Que possa servir para que mais pessoas, sobretudo os jovens, se convençam que as transformações reais exigem persistência e somente podem ser alcançadas no tempo com o vigor da continuidade. Esperamos que a REDEH dure muitos anos. E o seu legado de justiça social e ambiental seja eterno.

1990

Ano de fundação da REDEH

Fundada em 1990, a REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, assim como tantas outras organizações que surgiram no processo de redemocratização no Brasil, tem sua origem na articulação de questões vitais para a sociedade brasileira, mas ainda pouco trabalhadas em nossa jovem democracia. O feminismo e o ambientalismo, dois movimentos de grande repercussão e visibilidade no final dos anos 80 tinham afinidades, mas conversavam pouco entre si. Foi através do trabalho da REDEH e de outras organizações parceiras que as interfaces entre as mulheres e o meio ambiente ganharam visibilidade e uma nova plataforma para a ação.

1991

Boletim Gente

Com o objetivo de aprofundar o debate sobre as novas tecnologias de reprodução, um dos tópicos da Conferência Mulher, Procriação e Meio Ambiente, a REDEH, em parceria com o CAEM – Centro Autônomo de Estudos sobre a Mulher (RS) deu início a uma série de diálogos e encontros a fim de sensibilizar os coletivos de mulheres, de Porto Alegre (RS) sobre a temática.

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Mulher, Procriação e Meio Ambiente

Encontro Internacional, com a participação de representantes de 32 países, com o objetivo de discutir a mercantilização da vida, as novas tecnologias reprodutivas e preparar a agenda prioritária das mulheres para a Eco 92. Organizado pela REDEH em parceria com a rede FINRAGE - Frauen Anstiftung da Alemanha, Ministério de Cooperação do Governo Holandês e Oxfam do Brasil.

Congresso Mundial das Mulheres

por um Planeta Saudável

Aconteceu em Miami, nos Estados Unidos, organizado pelo WEDO com a colaboração da REDEH e outras articulações internacionais. Contou com a presença de 1.500 lideranças representantes de redes mundiais, provenientes de 83 países. O Congresso teve como objetivo a formulação da plataforma das mulheres para o desenvolvimento sustentável, a Agenda de Ação das Mulheres por um Planeta Saudável. Lançada no ano seguinte, durante a Rio-92, seria o norte da estratégia política das mulheres tanto na Rio-92 quanto nas conferências que se seguiram.

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Cadernos da REDEH

Com esta publicação começamos uma nova fase de trabalho, ampliando nossas perspectivas e o alcance de nossa comunicação. Trouxemos para o debate e reflexões dados concretos sobre as novas tecnologias de reprodução, o impacto da biotecnologia na saúde e no meio ambiente, os novos contraceptivos e suas implicações no controle de natalidade, em países como o Brasil. A abordagem do ponto de vista feminista antirracista é a tônica das falas e ao mesmo tempo, o ponto de partida e continuação de um caminho com trabalhos consistentes, afiadas conversas, profundos encontros, terríveis descobertas, surpreendentes surpresas e saudáveis discordâncias.

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Natureza versus High Tech

Com o objetivo de aprofundar o debate sobre as novas tecnologias de reprodução, um dos tópicos da Conferência Mulher, Procriação e Meio Ambiente, a REDEH, em parceria com o CAEM – Centro Autônomo de Estudos sobre a Mulher (RS) deu início a uma série de diálogos e encontros a fim de sensibilizar os coletivos de mulheres, de Porto Alegre (RS) sobre a temática.

1992

Rio-92 - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Realizada no Rio de Janeiro, contou com a presença de várias organizações de feministas nacionais e internacionais. Na conferência da Cúpula da Terra/ ECO-92 e no processo que antecedeu a conferência o esforço foi de influenciar na elaboração dos documentos trazendo a perspectiva feminista para um debate civilizatório. Esse esforço resultou na inclusão de várias estratégias para incidir nos Tratados sobre População, Meio Ambiente e Desenvolvimento, conforme propostas aprovadas no Congresso Internacional de Mulheres, resultando na inclusão de um capítulo sobre Agenda 21 das Mulheres, e aprovada pelos 170 chefes de estado presentes na Conferência.

Planeta Fêmea

O fato de o Brasil sediar a ECO-92 criou um campo propício para a mobilização de diferentes setores do movimento de mulheres, em nível nacional e internacional, que confluíram através do Planeta FÊMEA, estratégia da qual a REDEH foi uma das principais arquitetas. Um dos maiores espaços do Fórum Global de ONGs, no Aterro do Flamengo, o Planeta Fêmea, organizado pela Coalizão de Mulheres Brasileiras e WEDO, reuniu mais de 30.000 pessoas, durante a Rio 92, e ganhou reconhecimento mundial como uma das estratégias mais impactantes do Fórum Global de ONGs.

Publicação Planeta Fêmea

Essa publicação da Coalizão de Mulheres Brasileiras, da qual a REDEH foi uma das coordenadoras, registra as estratégias e reflexões das mulheres antes e durante a Eco 92, especialmente os debates ocorridos no interior do Planeta Fêmea, assim como os Tratados sobre População, Meio Ambiente e Desenvolvimento.

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Vídeo Planeta Fêmea

Iniciativa da Coalizão de Mulheres Brasileiras, da qual a Redeh foi uma das coordenadoras, o vídeo, produzido pelo COMULHER, registra a celebração da esperança, na Praia do Leme, a abertura do Planeta Fêmea, as diferentes atividades políticas e culturais ocorridas na Tenda e as estratégias e reflexões das mulheres antes e durante a Eco 92, especialmente os Tratados sobre População, Meio Ambiente e Desenvolvimento.

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Novas Tecnologias de Reprodução

Humana: Dilemas e aspetos éticos

Surpreendidas por notícia veiculada na imprensa, acerca da votação da resolução sobre técnicas de Reprodução Assistida, fundamentada em documento do Conselho Federal de Medicina, esta publicação foi produzida para manifestar nossas preocupações a respeito de assunto polêmico na sociedade. O documento traz à tona questões de interesse da população, no que diz respeito à reprodução humana, com o intuito de contribuir para um amplo debate e reflexão tendo em vista seu impacto, dimensões e consequências.

Mulher, Qualidade de Vida

e Meio Ambiente I

Atividade organizada pela Redeh, em parceria com o Ser Mulher, PREA, Pachamama e Tibá – espaço alternativo, em Bom Jardim, região serrana do Rio de Janeiro, para discutir o eco feminismo e estratégias para implementação da Agenda 21 das Mulheres. Os resultados desse encontro foram apresentados em debate público no Centro de Artes de Friburgo (RJ).

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Interrupção da Gravidez – O que há de novo? – Uma contribuição ao debate

Trata-se de um dossiê elaborado pela REDEH, sobre as discussões em torno do aborto com o objetivo de reunir ideias, reflexões, artigos, projetos de lei e informações sobre o tema, estimulando o debate e a luta pela descriminalização do aborto no Brasil.

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Meu Corpo Ambiente

O projeto desenvolve oficinas interativas sobre o lixo, em 25 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de trabalhar questões relacionadas ao lixo doméstico, lixo escolar, incluindo o lixo do corpo, aquele ingerido de forma abusiva, como alimentos e medicamentos.

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Terra Femina I

Publicação produzida pela REDEH e IDAC, reunindo um conjunto de textos, do ponto de vista das mulheres contra a unilateralidade da história humana, ditada por um sexo que escreve o destino do outro, ditado por raças que escrevem o destino de outras. As autoras partilham do desejo de reescrever a história, lutando por um mundo mais justo onde sopram os ventos do Sul.

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Esterilização de Mulheres

Pesquisa realizada pela Secretaria Extraordinária das Populações Negras e a REDEH, na cidade de Campos (RJ), para verificar os dados da variável racial entre as mulheres esterilizadas, a fim de enriquecer os dados já levantados pela CPI da Esterilização realizada pela ALERJ.

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Médicas, Bruxas e Curandeiras

Encontro organizado pela REDEH em parceria com o espaço Tibá – Instituto de Tecnologias Intuitivas e Bio- Arquitetura, em Bom Jardim (RJ). As participantes do encontro, mulheres que trabalham com acupuntura, homeopatia, florais de Bach, barro, ervas, cristais, massagens diversas, psicodrama, tarot, astrologia, alimentação integral e espiritualidade compartilharam suas visões sobre a saúde que rejeitam os princípios mecanicistas da medicina e a mercantilização da vida.

Mulher, Qualidade de Vida

e Meio Ambiente II

Em parceria com o Fórum de Mulheres de Salvador, a REDEH organizou esse encontro, em Arembepe (BA) para refletir sobre a interrelação entre as questões ambientais a nível macro, sobre nosso corpo como o primeiro ambiente e a realidade cotidiana das mulheres defensoras de uma vida digna.

1993

Ciclos da Vida

Num formato de almanaque a publicação versa sobre a biodiversidade e a procriação humana. Um manual de sobrevivência para repensar o tempo, ou a falta de tempo, que mudou o tempo do corpo humano, das culturas agrícolas, das estações e para quem espera da vida mais que o desenrolar do cotidiano, mais que a resolução da intrincada rede de obrigações que nos envolve. O livro contou com a valiosa colaboração de Fernanda Carneiro e Claudia Zur, e foi lançado pela primeira vez na Fundação Oswaldo Cruz.

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Fórum da Agenda 21 Local

do Rio de Janeiro

REDEH fez parte do grupo que propôs ao governo municipal a criação do Fórum com participação da sociedade civil, tornando-se, após a efetivação do mesmo, uma das instituições integrantes. Importante destacar que a capital do Rio de Janeiro foi a primeira cidade a formular e implementar esta Agenda.

Agenda 21 de Ação das Mulheres

A primeira versão foi escrita durante o Congresso Mundial Mulheres por um Planeta saudável, realizado em novembro de 1991, em Miami (USA) e organizado pelo WEDO (Organização de Mulheres para o Meio Ambiente e Desenvolvimento). A publicação foi reproduzida em português, distribuída para organizações de mulheres e utilizada nas ações da REDEH.

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Caravana Verde – A Luta das Mulheres

por um Planeta Saudável (1993 -1994)

Projeto executado pela REDEH, em parceria com o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo (CECF), Secretaria Estadual do Meio Ambiente, CIM e Rede Mulher, com o objetivo primordial de mobilizar as mulheres de todos os setores para as temáticas da Agenda 21 das Mulheres que acabara de ser lançada na ECO 92. Percorreu várias cidades do Estado de São Paulo recebendo o apoio de várias prefeituras e ampliando a rede das mulheres comprometidas com a luta por sustentabilidade social e ambiental.

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II Conferência de Direitos

Humanos - Viena

REDEH colaborou com o processo preparatório no Brasil e integrou a caravana de feministas que foi para Viena participar do Tribunal dos Crimes cometidos contra os Direitos Humanos das Mulheres, além de acompanhar a Conferência oficial e incidir no seu conteúdo. Sob o impacto da atuação do movimento de mulheres, os textos de Viena redefiniram as fronteiras entre o espaço público e a esfera privada, superando a divisão que até então caracterizava as teorias clássicas do direito. A partir desta reconfiguração, os abusos que têm lugar na esfera privada - como o estupro e a violência doméstica - passam a ser interpretados como crimes contra os direitos da pessoa humana. Também foi definitivamente legitimada a noção de indivisibilidade dos direitos humanos, cujos preceitos devem se aplicar tanto aos direitos civis e políticos quanto aos direitos econômicos, sociais e culturais.

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Mulher e População:

Nossos Direitos para Cairo 94

Encontro Nacional organizado por uma coalizão de organizações do movimento feminista brasileiro, realizado na Câmara dos Deputados em Brasília, em setembro de 1993. Desse encontro, que reuniu 312 mulheres representantes de várias organizações, inúmeras autoridades de organismos internacionais, instituições de defesa da mulher e parlamentares, resultou a “Carta de Brasília”. O documento aborda um conceito ampliado de População e de Desenvolvimento, a partir da ótica da equidade de direitos e da compreensão da diversidade de sujeitos.

Rede Nacional pela Humanização

do Nascimento – REHUNA

Como desdobramento do I Encontro Nacional do Parto Humanizado, foi criada a REHUNA com o propósito de estimular que as mulheres retomam o controle de suas vidas conquistando autonomia sobre seus corpos, resgatando os conhecimentos tradicionais de atendimento ao parto, valorizando o trabalho das parteiras. REDEH fez parte do grupo impulsor dessa rede.

I Encontro Parteiras Indígenas –

Nação Potiguara

Realizado nos dias 23 a 25 de abril o I Encontro de Parteiras Indígenas da Nação Potiguara, na Bahia da Traição (PB). O Grupo C.A.I.S do Parto de Olinda, em parceria com a REDEH, desenvolveu a proposta de realizar o levantamento e cadastramento das parteiras nas diversas aldeias da Baía da Traição, além de um programa de treinamento que abrangesse tudo que envolve atenção integral à saúde da mulher e dos direitos reprodutivos.

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Tribunal da Água

O Tribunal da Água, como parte do Congresso de Manejo Alternativo de Recursos Hídricos, que teve lugar de 25 a 30 de abril em Florianópolis, do qual a REDEH se fez presente, resultou numa série de programas radiofônicos, distribuídos às emissoras de rádio, feitos em parceria com o CEMINA.

Rotas do NORPLANT:

Desvios da Contracepção

Publicação, resultante da pesquisa realizada por Giselle Israel e Solange Dacash, integrantes da equipe REDEH. No livro as autoras detalham os inúmeros caminhos (rotas) traçados por este produto, no Brasil e em vários países do 3º mundo, que utilizavam a droga em mulheres, com o evidente propósito de redução das taxas de fecundidade nos países pobres. O documento demonstra ainda, os efeitos devastadores do produto no corpo das mulheres, através do resultado de entrevistas com 52 mulheres que utilizaram o Norplant no Rio de Janeiro, em “testes” realizados pela BEMFAM e CPAIMC, coordenados pelo CEMICAMP-UNICAMP.

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Reformulação do Código Penal Brasileiro

A REDEH, em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro, CEMINA e CFEMEA, organizou uma série de debates sobre as propostas de alterações no Código Penal Brasileiro. O processo contou com a participação de juristas feministas e integrantes da Comissão para Elaboração de Anteprojeto de Reforma do Código Penal.

Lâminas para avaliação Comunitária

Ferramenta eficaz para ajudar as mulheres na avaliação sobre o estado do meio-ambiente e outras prioridades sociais nas comunidades. O conjunto de quatro lâminas foi desenvolvido pela equipe do WEDO - Mulheres pelo Meio-Ambiente e Desenvolvimento e REDEH, como desdobramento das propostas elaboradas pelas feministas participantes da ECO 92 para serem usadas nas ações locais de implementação da Agenda 21 das Mulheres.

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Ecofeminismo em Movimento

Lançamento de 02 vídeos que abordam a temática mulher e meio ambiente: “Vida Qualidade Vida” e “Mão na Massa”, produzidos em parceria com CEMINA e o COMULHER. O material apresenta uma análise sobre a relação das mulheres com o meio-ambiente, mostrando que por razões culturais, as mulheres sabem que a contaminação com água, ar, terra e alimentos comprometem o futuro da vida.

Campanha contra o câncer de mama

Ação! A saúde está em suas mãos – Folder ilustrativo sobre a realidade do câncer de mama no Brasil. O autoconhecimento, o autoexame, a exigência do exame de mamas nas consultas ginecológicas, a informação, boas condições ambientais, uma alimentação equilibrada, melhor qualidade de vida, um atendimento integral à saúde das mulheres, são por enquanto, os meios de prevenção mais eficazes para que o câncer de mama deixe de ser a grande causa da morte de mulheres. Lâmina Autoexame: a cura em suas mãos

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Parir, Nascer, Criar, Caravana da Vida

Teve como objetivo conhecer as condições de funcionamento das maternidades do Estado do Rio de Janeiro. Lançado na Maternidade de Curicica (Jacarepaguá), pela Comissão Especial Mulher, Procriação e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, teve o apoio de mais de 50 entidades, entre elas a REDEH.

Sem Tempo a Perder – Prevenção

do Câncer de Mama

Manual para Agentes de Saúde, que a REDEH, em parceria com o INCA, produziu para orientar a ação dos agentes de prevenção e promoção da saúde no sentido de estimular o diagnóstico precoce do câncer de mama. Faz parte de um conjunto de materiais educativos distribuídos pela Divisão de Educação da coordenação de controle do câncer (Pro-ONCO), do Instituto Nacional do Câncer.

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1994

Conferência Mundial da ONU sobre População e Desenvolvimento (CIPD)

Realizada no Cairo, Egito, em 1994, reuniu 179 países. Considerada um marco histórico, sendo o primeiro encontro global no qual todos os aspectos da vida humana foram abordados de forma abrangente. A partir dessa Conferência da ONU, as políticas e os programas de população deixaram de centrar-se no controle populacional como condição para a melhoria da situação econômica e social dos países e passaram a reconhecer que a saúde reprodutiva é um direito humano e um elemento fundamental da igualdade de gênero. Além desta mudança de paradigma, a comunidade internacional chegou a um consenso sobre três metas a serem alcançadas até 2015: a redução da mortalidade infantil e materna; o acesso à educação, especialmente para as meninas; e o acesso universal a uma ampla gama de serviços de saúde reprodutiva, incluindo o planejamento familiar.

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Articulação de Mulheres Brasileiras

rumo a Beijing

REDEH fez parte do grupo impulsor que propôs a criação de uma Articulação nacional e compôs a primeira Secretaria Executiva da AMB - Articulação de Mulheres Brasileiras, que nasceu com o objetivo de mobilizar as mulheres para contribuir com o processo de construção de uma agenda feminista, e de incidir nos documentos e propostas do governo brasileiro para a IV Conferência Mundial sobre a Mulher: Igualdade, Desenvolvimento e Paz, realizada em 1995, na China.

Articulacion Latina Americana e Caribenha rumo a Beijing

REDEH integrou a Coordenação Regional dessa articulação representando o Brasil como um dos pontos focais do continente. Essa estruturação foi fundamental para a mobilização das feministas da região no processo rumo a IV Conferência Mundial sobre as Mulheres.

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Fórum de ONGs da

América Latina e Caribe

Ocorrido em Mar Del Plata, em setembro de 1994, onde as brasileiras estiveram expressivamente representadas. Os principais objetivos do Fórum eram dar visibilidade à mobilização de mulheres da região, promover a difusão das propostas, elaborar o documento das ONGs e definir a agenda regional feminista, a partir dos resultados desses dois grandes encontros, governamental e não governamental.

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Terra Femina II

Lançamento do segundo número do Terra Femina, uma publicação da REDEH, em parceria com o IDAC, durante o processo de mobilização para a Conferência de População e Desenvolvimento no Cairo. A publicação traz diversas autoras e artigos sobre as temáticas: O Fator Humano, Sobre Vida, o Amor, a Morte e Exílio. A publicação traz diversas autoras e artigos sobre as temáticas: O Fator Humano, Sobre Vida, o Amor, a Morte e Exílio. Organizado pela REDEH, em parceria com o Centro de Estudos Ambientais da Argentina, teve o apoio da WEDO (Organização de Mulheres para o Meio Ambiente e Desenvolvimento).

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Rede Pró-Meninas

A REDEH em parceria com a Childhope desenvolveu uma série de oficinas de sensibilização com profissionais que trabalham com meninas em situação de rua, em abrigos e escolas. O foco em “Sexualidade e gênero: uma abordagem criativa para a vida”, contribuiu para fortalecer uma rede de atendimento mais humanizada e preparada no trato com as meninas em situação de vulnerabilidade social.

SIM - Saúde Integral da Mulher

A REDEH, em parceria com o Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, AVON, Coletivo Sexualidade e Saúde de SP, SOS Corpo (PE), coordenou o treinamento das promotoras de vendas da Avon para o projeto “Em Busca da Saúde da Mulher”, composto de várias oficinas, vídeos e debates, com o propósito de provocar uma consciência crítica e política sobre o lugar das mulheres na sociedade e, torná-las agentes de informação.

Centro de Documentação Pagu

Espaço mantido pela REDEH/CEMINA e aberto ao público, com o objetivo de catalogar as peças de informações produzidas pelo movimento de mulheres ou conteúdos relativos a questões de gênero e raça e disponibilizar o material junto aos movimentos de mulheres e feministas, às universidades, escolas do ensino fundamental, instituições governamentais, grande mídia e organizações da sociedade civil.

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1995

Conferência Nacional de Mulheres Brasileiras – Uma Estação rumo a Beijing

REDEH fez parte do Comitê organizador desta conferência, realizada em junho de 1995, na cidade do Rio de Janeiro, com a presença de mais de 700 delegadas, de todos os estados brasileiros. Como resultado dos debates foi aprovado o “Documento das Mulheres Brasileiras para a IV Conferência Mundial”, que frisou fortemente que a luta das mulheres não pode prescindir das questões relacionadas à diversidade regional, racial, étnica, etária, orientação sexual, deficiência, credo e da referência de inserção política que vivenciam.

Fórum Não Governamental

de Huairou/China

Evento paralelo à Conferência oficial, contou com a participação de 300 brasileiras dentre as 50.000 mulheres presentes. A REDEH organizou nesse espaço o “Tribunal de Boas Práticas de Proteção ao Meio Ambiente” e foi uma das organizações responsável pela montagem e programação do espaço latino-americano e caribenho onde aconteceram debates, rodas de encontros geracionais e étnicos e manifestações artísticas e culturais. A Tenda da América Latina e Caribe – chamada de Tenda da Diversidade, recebeu aproximadamente cinco mil participantes, de diferentes países do mundo e lançou a Campanha contra a pobreza na ALC.

Campanha 180 Dias, 180 Maneiras

Lançada no dia 8 de março, em Copenhague, durante a Cúpula de Desenvolvimento Social, pelo WEDO (Women, Environment and Development Organization], com o objetivo de dar visibilidade às mil e uma maneiras que as mulheres utilizam para promover sua plataforma de ação. No Brasil, a REDEH e o CEMINA concentraram divulgaram as informações sobre a campanha dos 180 dias.

Diploma A Solução em Nossas Mãos

A Fenabrave e o Programa Comunidade Solidária certificaram a REDEH pela valiosa contribuição para o “Projeto Solução”, que capacita profissionalmente jovens carentes, na faixa etária de 14 a 21 anos de idade, transversalizando a perspectiva de gênero e raça.

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1996

Comissão Pró Agenda 21 - Rio

Criada pelo governo municipal, com o objetivo de divulgar e contribuir para a implementação da Agenda 21 na cidade do Rio de Janeiro.A REDEH integrou essa Comissão e, através da mesma, colaborou com a perspectiva de gênero e raça em relação ao tema através de debates e produção de materiais informativos.

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A Saúde da Mulher nas Ondas do Rádio

Projeto desenvolvido em parceria com o CEMINA, com o objetivo de capacitar jovens para o mercado de trabalho na área de comunicação. O conteúdo central do curso foram as questões que envolvem a saúde e os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em todas as fases da sua vida.

Prevenção: Caminho para Saúde

(1996-1998)

Projeto ligado a Campanha Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino, do Ministério da Saúde, realizado em parceria com o SOS Corpo, o IDAC - Instituto de Ação Cultural, o Transas do Corpo e a Casa da Mulher Catarina. Metodologia voltada para a mobilização de Agentes da Prevenção, com o intuito de prevenir o câncer de mama e do colo uterino, numa experiência piloto em parceria com Secretarias de Saúde dos municípios e o Programa Viva Mulher do INCA. Foram realizados seminários de formação nas cinco regiões do país. As lideranças envolvidas na primeira etapa (agentes multiplicadoras) foram munidas de um conjunto de materiais (kit), contendo manuais, fitas de áudios, vídeos e cartilhas didáticas e panfletos informativos para distribuição. O resultado foi alentador: os cinco seminários se desdobraram em 62 oficinas e em torno de 2.000 agentes.

Boas Práticas de Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21

Realização de pesquisa nacional sobre as 100 melhores práticas na área de preservação ambiental, cujo resultado, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, foi apresentado na reunião de avaliação de cinco anos da Rio 92, também conhecida como Rio+5.

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Presente do Futuro

Realização de um levantamento dos projetos referenciais com mulheres jovens no país que escolheu, através de concurso, quinze lideranças para participarem no I Curso de Capacitação em Gênero, Mobilização Social e Rádio, ocorrido no Rio de Janeiro. Realizado em parceria com o CEMINA.

Por Uma Educação Não Discriminatória

Lançamento desse Programa no planejamento da REDEH, visando estabelecer uma ponte entre as recomendações firmadas nas Conferências da ONU – em especial a Conferência Mundial da Mulher (Beijing, 1995) e a Conferência Mundial de Educação de Adultos (Hamburgo, 1997) – e as políticas nacionais de educação. Nesse sentido, desenvolvemos, em parceria com o MEC e Universidade Popular da Baixada a “Campanha Alfabetização, Cidadania e Gênero” – Uma ação socioeducativa para alfabetização de jovens e adultos numa perspectiva não discriminatória e antirracista. Foram elaborados materiais didáticos livres de estereótipos, sendo o primeiro passo para o reconhecimento da cidadania feminina e a inclusão de novos temas no cotidiano escolar, através da formação de professores(as) e elaboração de um kit de material de apoio específico ao tema.

Costurando Nossa Saúde

Uma iniciativa da REDEH com o Sindicato de Alfaiates e Costureiras do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, envolvendo as trabalhadoras em indústrias de vestuários e confecções. Através de oficinas e reflexões sobre as condições precárias no mundo do trabalho, elaboramos um guia prático sobre saúde integral, reprodutiva e saúde no trabalho para as costureiras.

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Ecologia do Trabalho da Mulher

Projeto que fez parte de uma campanha pela saúde da mulher trabalhadora lançada em 1993 na ALERJ – Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, através da Comissão de Saúde e Trabalho, Comissão de Meio Ambiente do CEDIM – Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e REDEH, com o intuito de contribuir para a criação de uma Rede em Defesa da Saúde da Mulher Trabalhadora, levando em conta a perspectiva das relações de gênero e raça no mundo do trabalho.

1998

Mulher 500 Anos Atrás dos Panos

Lançamento público do Projeto, no antigo prédio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, com um seminário e uma exposição. A proposta teve como objetivo pesquisar, catalogar e disseminar material teórico sobre gênero, raça e etnia, direitos humanos, desenvolvimento sustentável e, sobretudo, sobre a participação das mulheres na história do Brasil. Desde a sua concepção, esse programa tem devolvido à população, através de publicações e divulgação em diferentes meios de comunicação, informações sobre a participação das mulheres na construção do Brasil.

Vídeo Mulher 500 anos atrás dos Panos

Através de material de arquivo e entrevistas com pessoas comuns e algumas pioneiras na história do Brasil produzimos, em parceria com a TVE/Rede Brasil e Fundação Ford, um vídeo apresentando a importância do projeto Mulher 500 anos atrás dos Panos que trará as mulheres para o palco da história.

Coalizão Tabaco Zero

Foi coordenada pela REDEH e composta por organizações da sociedade civil, associações médicas, comunidades científicas, ativistas e pessoas interessadas em coibir a expansão da epidemia tabagista. O objetivo da Coalizão Tabaco Zero foi o de consolidar uma rede que fortalecesse o papel da sociedade civil organizada na implementação da Convenção Quadro no Brasil. Uma série de publicações, campanhas e pesquisas foram produzidas pela REDEH no período em que esteve à frente da Coordenação da Rede Tabaco Zero.

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Subsídios para a Elaboração da

Agenda 21 Brasileira (1998-1999)

Processo de consulta e planejamento participativo que diagnostica e analisa a situação do país, das regiões, dos estados e municípios para, em seguida, planejar seu futuro de forma sustentável, desenvolvido pela Parceria 21: IBAM e ISER, a REDEH e apoiado pelo Ministério do Meio Ambiente/IBAMA. Para a construção da Agenda 21 Brasileira adotou-se por metodologia a seleção de áreas temáticas que refletem a complexidade de nossa problemática socioambiental e a proposição de instrumentos que induzam ao desenvolvimento sustentável com justiça social. Foram abordados 06 temas centrais: Cidades Sustentáveis; Redução das Desigualdades Sociais; Ciência e Tecnologia; Agricultura Sustentável; Infraestrutura e Integração Regional e Gestão de recursos naturais.

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Poder Local, eu Também Quero

(1998 – 1999)

Projeto com base na metodologia de implantação da Agenda 21, realizado em cinco municípios do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de articular os diferentes setores – público, privado, coletivos, terceiro setor – para uma participação ativa das mulheres na implementação de políticas públicas relativas à Agenda 21 das Mulheres nos municípios, especialmente nas áreas de educação, geração de trabalho e renda, acesso à terra e à moradia, promoção da saúde, prevenção e combate à violência e à discriminação contra as mulheres. O processo resultou na elaboração de material didático e de um relatório final com a metodologia e a experiência nos municípios envolvidos.

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Cidadania, Raça e Etnia

Manual elaborado pela REDEH para o Programa “Por uma Educação não Discriminatória”, desenvolvido em parceria com o MEC e utilizado nos cursos de formação de educadores/as. O Brasil tem hoje, diante de si, todos os desafios e problemáticas trazidas pelos processos de colonização que, excludentes, causam até hoje reflexos da desigualdade na sociedade brasileira, especialmente a população negra e indígenas, marginalizados em grande parte dos avanços e conquistas sociais, políticas e econômicas de país. E, dentre estes grupos, os contingentes de mulheres são ainda mais vulneráveis.

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1999

Pesquisa mundial sobre os avanços na participação das mulheres nos processos da Agenda 21 Local (1999-2000)

Junto a WEDO e ICLEI (International Council for Local Environmental Initiatives) a REDEH participou da elaboração dessa consulta internacional. O resultado dessa pesquisa foi publicado, em 2000, e apresentado na Conferência Internacional do ICLEI em Dessau, Alemanha.

Saúde em Promoção (1999/2003)

Projeto desenvolvido nas feiras livres da cidade do Rio de Janeiro, através da ação das “agentes de promoção da saúde”, campanhas e eventos de disseminação de informações sobre prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS. As agentes utilizaram de forma criativa as feiras livres como espaço de interação com a população. Parceria Ministério da Saúde/Programa DST’s e AIDS e Sindicato dos Feirantes da cidade.

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Capacitação de Mulheres líderes

para a Agenda 21

A REDEH, com o apoio do Programa de Liderança da Mulher do Banco Interamericano de Desenvolvimento, capacitou mulheres líderes em 06 municípios do estado do Rio de Janeiro em temas associados à Agenda 21 e Gênero. O objetivo foi consolidar uma metodologia pedagógica voltada para lideranças de mulheres na qual se trabalhe o fortalecimento da participação das mulheres no desenho, implementação e monitoramento das políticas públicas numa perspectiva de desenvolvimento justo e sustentável.

Educação para um Planeta Saudável

Nova edição do Programa “Por uma Educação não Discriminatória”, trata de saúde e meio ambiente como tema integrador da questão de gênero, de raça e etnia e de direitos humanos através da capacitação de professoras/es e produção do Kit contendo materiais didáticos pedagógicos, como manual, fitas cassetes, vídeos, que agregam propostas, pistas, dicas, reflexões. É fundamentado na crença de que nossa saúde depende não somente da saúde do planeta como também da nossa capacidade de estabelecer relações saudáveis no cotidiano.

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O Saber - Fazer Feminino – Agentes

de Prevenção de Vargem Grande

e Adjacências

Capacitação de lideranças de mulheres populares das comunidades de Vargem Grande, Vargem Pequena, Riocentro, Curicica, Camorim e Jacarepaguá. O Manual produzido pelo projeto contribuiu para melhorar o nível de informações e autocuidado da população em geral sobre a DSTs/AIDS e importância de sua prevenção.

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Homens do Hip Hop Pela Não Violência contra as Mulheres

Este Projeto teve como foco contribuir para a transformação da masculinidade hegemônica e a conscientização dos homens da cultura do Hip Hop sobre a violência de gênero, envolvendo-os na luta de enfrentamento a violência contra as mulheres, através de oficinas e produção coletiva de mensagens musicais que foram divulgadas, através de CD.

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2000

Saúde em Promoção (1999/2003)

Continuação do projeto desenvolvido nas feiras livres da cidade do Rio de Janeiro, através da ação das “agentes de promoção da saúde”, campanhas e oficinas de disseminação de informações sobre prevenção das doenças sexualmente transmissíveis e HIV/AIDS. As agentes fizeram uso criativo das feiras livres como espaço de interação com a população. Parceria com o Ministério da Saúde/Programa DST´s e AIDS e Sindicato dos Feirantes da Cidade do Rio de Janeiro.

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Abrealas (Livro)

Pesquisa, roteiro, produção e lançamento do livro Abrealas, durante o XIII Encontro Nacional Feminista, em João Pessoa/PB. A publicação, fruto do projeto Mulher 500 anos atrás dos panos, resgata a primeira onda feminista e a luta das mulheres pelo acesso à educação e pelo direito ao voto feminino. Produzida com o apoio da UNIFEM e da Prefeitura de Natal.

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Dicionário Mulheres do Brasil

De 1500 até a atualidade – biográfico e ilustrado, com cerca de 900 verbetes, 270 ilustrações e índice cronológico, este Dicionário torna-se referência obrigatória para o estudo da participação das mulheres na história brasileira. Trata-se de uma obra coletiva organizada por Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil e publicada pela Jorge Zahar Editor em parceria com a REDEH. Conta, em forma de verbetes, a trajetória das índias, brancas e negras, dos vários períodos, que viveram nas diferentes condições sociais e que por diversas maneiras contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento e formação do país, embora a maioria delas ainda esquecidas pela historiografia oficial.

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Curso para Líderes e Gestores na Baixada

Realizado com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Nova Iguaçu, o terceiro curso do “Programa de Capacitação Intensiva para Gestores Municipais e Líderes de Organizações Sociais do Estado do Rio de Janeiro” – oferecido pelo grupo executivo da Agenda 21 do Estado – reuniu lideranças e gestores de 5 municípios da Baixada Fluminense (Duque de Caxias, Japeri, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti) com equipe de educadoras/es do Consórcio Parceria 21, formado pelas Ongs ISER, IBAM e REDEH.

Guia Agenda 21 Local – Fortalecendo a participação das mulheres nas políticas locais de desenvolvimento sustentável

Publicação que apresenta o resultado do projeto “Poder Local eu também quero”, coordenado pela REDEH e aplicado nos seis municípios-referência no Estado do Rio de Janeiro: Resende, Macaé, Petrópolis, Volta Redonda, Duque de /Caxias e Rio de Janeiro.

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Nunca é tarde, Nunca é demais – Orientação Sexual na Educação

Nova edição do projeto “Por uma Educação não Discriminatória”, com o objetivo de contribuir para a inclusão de temas transversais – raça, etnia, orientação sexual, gênero, direitos humanos, meio ambiente, no sistema de ensino do estado do Rio de Janeiro, através da capacitação de professoras/es. Foi produzido o Kit “Nunca é tarde, Nunca é demais”, contendo materiais didáticos pedagógicos, como manual, fitas cassetes, vídeos, além de propostas, pistas, dicas, reflexões, sugestões de atividades e metodologias para trabalhar a questão da orientação sexual no ambiente escolar.

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Parto e Nascimento nas Ondas do Rádio

Em parceria com a Rede de Mulheres no Rádio e o CEMINA, a REDEH realizou 05 seminários regionais para produção de programas radiofônicos, no estilo radionovela, sobre a humanização do parto e nascimento saudáveis, como contribuição à redução da mortalidade na infância.

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Guias Turísticos e do Patrimônio Histórico

Projeto desenvolvido pela REDEH, voltado para a capacitação profissional de adolescentes em situação de vulnerabilidade social, preparando-os/as para atuarem como guias de turismo e de preservação do patrimônio histórico na cidade do Rio de Janeiro.

Menção Honrosa da

Hannover Expo Universal 2000

Sob o lema "Humanidade, natureza e tecnologia - origem de um novo mundo" foi construído na cidade de Hannover, Alemanha, um parque temático com diversos pavilhões os quais abrigavam os projetos alusivos aos principais problemas da vida moderna: trabalho, educação, saúde, alimentação, ambiente, energia, necessidades básicas, conhecimento, mobilidade, século XXI e a sua projeção no futuro. A Expo 2000 selecionou projetos internacionais visando a melhoria da qualidade de vida no futuro e a sustentabilidade do desenvolvimento socioeconômico. Foram selecionados 487 projetos sustentáveis, aplicáveis e eficazes, provenientes de 123 países, que foram reconhecidos como Projetos Oficiais da Expo 2000. REDEH foi uma das contempladas recebendo, inclusive, menção honrosa nessa exposição.

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2001

Consulta Internacional para Avaliação

dos Avanços da Agenda 21 de Ação

das Mulheres (2001 – 2002)

Em parceria com o WEDO. Realização de cinco reuniões internacionais, com organizações voltadas para o acompanhamento da Agenda 21, que avaliaram os resultados até o momento e atualizaram suas propostas. Esses encontros resultaram na publicação de um novo plano de ação: a Agenda 21 de Ação das Mulheres 2015, que foi amplamente disseminado durante a reunião da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável - a Rio + 10, realizada em Johanesburgo, África.

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Cúpula dos Povos – Território

Global das Mulheres

Projeto desenvolvido pela Parceria 21: REDEH, ISER e IBAM, e apoiado pelo PNUMA e Ministério do Meio Ambiente, com o propósito de desenvolver a metodologia GeoCidades contendo indicadores de monitoramento de sustentabilidade local. A metodologia foi aplicada em dois municípios, Manaus e Rio de Janeiro, gerando relatórios referenciais que se tornaram objetos de um conjunto de cursos de capacitação realizados junto aos municípios.

O Saber Fazer Feminino – Agentes

de Prevenção (2001- 2002)

Projeto desenvolvido na região de Vargem Grande e Adjacências com o objetivo promover a adoção de práticas seguras em relação às DSTs/Aids, através de encontros de formação e campanhas de conscientização realizadas na Zona Oeste da cidade. Um forte componente dessa mobilização foi a formação de agentes voluntários. A metodologia desenvolvida prepara os Agentes de Prevenção para a Ação Cidadã e mobilizadora. Foram produzidos uma série de materiais didáticos adequados ao tema em questão e usados tanto para as capacitações que contribuirão para o conhecimento teórico e educativo da temática, quanto para a distribuição nos bairros envolvidos no Projeto. Parceria Ministério da Saúde/Programa DST’s e Aids.

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Agentes da Cidadania das Águas

(2001-2003)

Primeira etapa do projeto que a REDEH desenvolveu em parceria com a Secretaria de Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco no contexto do programa "Pernambuco na Luta contra a Desertificação”. A iniciativa produziu um material específico com o objetivo estimular e transmitir informação, como o Gibi para Agentes Comunitárias e treinou lideranças femininas comunitárias de cinco municípios do semiárido pernambucano para atuarem como agentes educadoras de ações voltadas para o enfrentamento ao processo de degradação dos solos pela seca excessiva e pela rápida perda de nutrientes, resultando na formação de uma paisagem correspondente à dos desertos.

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Grupo Internacional de Trabalho para desenhar novas estratégias das

Mulheres para a RIO+10

REDEH fez parte do grupo encarregado em promover uma Consulta Internacional, através de encontros realizados em 05 regiões do mundo (América Latina, Europa, África, Ásia e Oceania) para colher subsídios que fomentam as estratégias das mulheres para a Rio+10. O Relatório “Agenda 21 de Ação das Mulheres pela Paz e por um Planeta Saudável” aborda a ação das mulheres e levanta a questão do racismo ambiental.

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Diálogos contra o Racismo (2001 a 2004)

Iniciativa do Observatório da Cidadania, da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB) e entidades do campo dos direitos humanos, que aceitaram o desafio de iniciar um diálogo com organizações do movimento negro, a fim de se apropriarem da temática e se engajarem à luta, durante o processo preparatório da III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em Durban, na África. O propósito era romper com a ideia de que o racismo é problema exclusivo do movimento negro. A campanha “Onde você guarda seu racismo?”, lançada em 2003, contou com a parceria de: Ibase, Observatório da Cidadania, Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Cfemea, Comunidade Bahai, Instituto Patrícia Galvão, Articulação Nacional de ONGs de Mulheres Negras, Criola, Geledés, Action Aid, REDEH, Cesec/Ucam, Rede Dawn e Abong.

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2002

O Saber Fazer Feminino – Agentes

de Prevenção (2001- 2002)

Nesta segunda etapa do Projeto, desenvolvido na região de Vargem Grande e Adjacências,com o objetivo promover a adoção de práticas seguras em relação às DSTs/Aids a REDEH articulou com as Agentes da Prevenção para realização de diferentes atividades de incidências nas comunidades de Vargem Pequena, Cesar Maia, Camorim, Beira Rio. Através de carros de som, música referente ao tema, panfletagem e abordagem direta com as pessoas sobre a importância da prevenção. Parceria Ministério da Saúde/Programa DST’s e Aids.

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Rio + 10 - Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável

Iniciativa de engajamento de atores para a definição de planos territoriais que proporcionem maior resiliência socioambiental aos agros ecossistemas da Mata Atlântica, considerando os efeitos das mudanças climáticas. O projeto proporcionou coalizões de lideranças e geração de conhecimento coletivo sobre o manejo sustentável dos recursos naturais e seu caráter de serviço ambiental de forma que possa ser incorporado às práticas rurais. O AMA – Petrópolis foi elaborado para desenvolver um plano piloto de adaptação às mudanças climáticas de acordo com as questões de maior relevância local.

Utilizando a Mídia para

Controle do Tabagismo

Guia sobre como usar os recursos da mídia no controle do tabagismo, que pode ser útil tanto para quem tem experiência em assessoria de imprensa, organização de eventos e estratégias de comunicação como para quem é leigo no assunto. Elaborado pela PATH Canadá Program for Appropriate Technology on Health – organização não governamental na área de saúde em vários países, foi traduzido e adaptado para a realidade brasileira com recursos da CIDA, Agência de Cooperação do Canadá. O Guia apresenta exemplos de trabalhos feitos nos locais onde a PATH desenvolve programas, como Bangladesh e Vietnã, e de outras Ongs que atuam nesta área, traçando um paralelo com o que é recorrente aqui no Brasil.

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Por um mundo sem Tabaco

Manual para agentes de saúde é parte integrante de um conjunto de material didático produzido e utilizado pela REDEH na formação de lideranças da sociedade civil para atuarem como agentes da prevenção e da promoção da saúde. A formação de agentes para o enfrentamento ao uso do tabaco se reveste de vários objetivos: crescimento do número de mulheres e jovens fumantes no Brasil, aumentando a incidência de vários tipos de cânceres, sobretudo o do pulmão, como também de outras doenças, a continuidade de nossa ação conjunta com o INCA e a oportunidade política em função da negociação em nível internacional com a Organização Mundial da Saúde, com a inclusão de princípios que deverão nortear, entre outros temas, o comércio, a publicidade, preços e impostos e o contrabando do tabaco em todos os países, enfatizando a primazia que a saúde pública deve ter sobre o comércio internacional.

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Manual para Agentes da Prevenção do Câncer de Mama e de Colo Uterino

A publicação “Sem Tempo a Perder” resulta da junção de dois manuais elaborados pela REDEH, como parte do projeto Prevenção: Caminho para Saúde, fruto da parceria com o Programa Nacional de Prevenção do Câncer do INCA. O projeto, que está na sua terceira fase, tem como principal objetivo a mobilização das organizações da sociedade civil, sobretudo organizações de mulheres, visando uma participação mais atuante na conscientização da população sobre seus direitos e o cuidado com a própria saúde e formação de agentes capazes de incentivar mudanças de atitude e cuidados para prevenir os cânceres de mama e de colo uterino. Chama-se atenção para outros fatores de risco, inclusive o tabagismo enquanto campeão em danos para a saúde de fumantes e para a de fumantes passivos

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GeoCidades – Relatório Urbano Ambiental Integrado (Manaus e Rio de Janeiro)

Estas publicações são resultantes do estudo realizado pela REDEH, IBAM, ISER com apoio do PNUMA e MMA, sobre a cidade de Manaus e do Rio de Janeiro no que diz respeito à questão ambiental e suas dinâmicas. Trata-se de um instrumento importante para o monitoramento e avanços realizados em direção ao desenvolvimento sustentável local.

2003

Conferência Internacional de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida (ICONS)

REDEH contribuiu para a realização e coordenação deste evento internacional, que contou com a presença de mais de 700 especialista no campo de indicadores e mensuração de riqueza, provenientes do Brasil e de outros lugares do mundo. Realizada em parceria com o Instituto Ethos e a Federação de Indústrias do Estado do Paraná, o ICONS lançou a proposta de instalação de observatórios de indicadores de desenvolvimento sustentável e qualidade de vida. Esse movimento se multiplicou por várias cidades brasileiras, tendo como base e modelo a cidade de Curitiba.

Conexão Amazônica – Construindo a Agenda 21 das Mulheres da Floresta

Celebrando o Dia da Amazônia e os 05 anos do MAMA - Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia, realizamos um Seminário para sistematização das propostas e construção da “Agenda 21 das Mulheres da Floresta”, cujo lançamento se deu no Senado Federal, com a presença de muitas parlamentares e participantes do seminário. A publicação fornece subsídios específicos para a inserção da questão de gênero e a participação das mulheres nas políticas de desenvolvimento sustentável da região Amazônica. Estratégia realizada em parceria com o MAMA.

Um Rio de Mulheres – A participação

das fluminenses na história do estado

do Rio de Janeiro

Pesquisa e produção da publicação que traça um panorâmico histórico do Estado do Rio de Janeiro enfocando a participação das mulheres fluminenses desde os primórdios da colonização até o final do século XX. A publicação está dividida em três grandes capítulos: Período Colonial, Período Regencial e Século XX e contou com o apoio da Fundação Avina e Boticário.

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Um Rio de Mulheres Deságua na Escola

Realização de seminários de formação para 300 professores da rede pública de ensino do estado do Rio de Janeiro. Estes seminários fazem parte de um projeto nacional que pretende identificar a atuação das mulheres em cada estado brasileiro, buscando levar a participação das fluminenses na história, oficialmente não contada – do estado do Rio de Janeiro e do Brasil, para dentro da sala de aula.

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Hip Hop na Linha da Frente contra

o Tabaco (2003/2004)

Este projeto realizou um seminário no estado do Rio de Janeiro com 25 rappers da cultura Hip Hop e produziu 3000 mil cópias de um CD com músicas compostas durante o evento. O material fornece informações e estimula uma cultura anti tabagismo entre radialistas jovens e os adeptos da cultura Hip Hop. No ano seguinte, foram produzidos 5000 mil exemplares de uma revista em quadrinhos, direcionada a crianças. Parcerias: REDEH, CEMINA, OMS – Organização Mundial de Saúde, ACT – Aliança Pelo Controle do Tabagismo, Viva Rio e Secretaria Estadual de Saúde do RJ e INCA – Ministério da Saúde.

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Prêmio “Best Practice”

Recebido pela REDEH, no II Fórum Mundial da Água, promovido pela ONU, em Kyoto, referente às estratégias de mobilização das mulheres enquanto Agentes da Cidadania das Águas.

2004

Hip Hop Mandando Fechado

em Saúde e Sexualidade

Projeto com o objetivo de introduzir a perspectiva de gênero, a reflexão e a compreensão dos fatores que levam à violação dos direitos da mulher, sobretudo seus direitos sexuais e direitos reprodutivos, no universo dos jovens resultando na produção coletiva de um CD musical e várias apresentações seguidas de debates. Parcerias: CEMINA, REDEH e Secretaria de Políticas para Mulheres – SPM.

Quem Ama Cuida

O projeto promove ações de caráter preventivo às DSTs/Aids voltadas para mulheres adultas e adolescentes das comunidades favelizadas da região de Vargem Grande e entorno, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Sua principal atividade tem sido a capacitação de 30 lideranças femininas para ação comunitária na prevenção dessas doenças, beneficiando as comunidades de Cascatinha, Beira Rio e César Maia. Parceria Ministério da Saúde/Programa DST’s e Aids.

Agentes da Cidadania das Águas

(2004-2005)

Projeto desenvolvido em Valente (semiárido baiano) e em Traíras (Alagoas) com o objetivo de dar acesso às comunidades em situação de pobreza de tecnologias de energia renovável, assim como ao fortalecimento e mobilização dos Agentes da Cidadania, na implementação de sistemas de irrigação com bombeamento de água, através de painéis solares fotovoltaicos, utilizados para a pequena agricultura familiar. O processo que se desdobrou na plataforma Pintadas Solar/Adapta Sertão foi iniciado pela REDEH e pelo CEMINA, em parceria com a organização internacional LEAD e o programa do Reino Unido, REEEP.

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Controle do Tabaco e Desenvolvimento – Manual para Organizações Não Governamentais

Esta publicação é parte integrante do Projeto de Mobilização da Sociedade Civil para o Controle do Tabaco da Rede Tabaco Zero e foi traduzido e adaptado com a inserção de exemplos brasileiros. A proposta de mobilização teve início a partir do projeto Prevenção: Caminho para Saúde, desenvolvido pela REDEH e apoiado pelo Ministério da Saúde através do INCA – Instituto Nacional de Câncer, entre 2002 e 2003. Com a proposta de dar continuidade à iniciativa de mobilização e articulação da sociedade civil em torno do controle do tabagismo, foi travada uma parceria com a PATH Canadá no final de 2003.

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Cambito e o Hip Hop na Linha

de Frente contra o Tabaco

A revista, estilo gibi, fala de tabagismo numa linguagem acessível com a qual jovens, crianças e adultos também possam se identificar. O objetivo mais amplo do projeto é mobilizar meninos, meninas, homens e mulheres a entender e apoiar medidas de controle do tabaco. Parceria REDEH, CEMINA e Viva Favela.

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Gogó de Emas – a participação das mulheres na história de Alagoas

A publicação, fruto de uma profunda pesquisa, traz à tona a valorosa e decisiva participação das alagoanas na construção do Estado. É parte de um projeto que a REDEH desenvolveu com o propósito de contribuir para quebrar os silêncios seculares que mantiveram as mulheres esquecidas pela História oficial O material produzido foi distribuído às escolas, bibliotecas públicas do estado e aos educadores/as participantes dos encontros de formação promovidos pela Secretaria Estadual de Educação, Secretaria da Mulher do Estado de Alagoas e REDEH.

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Agentes da Cidadania das Águas e a Convivência com o Semiárido

Com a proposta de trabalhar as mazelas decorrentes dos períodos de estiagens e de secas prolongadas, o uso abusivo da água, do solo, dos agroquímicos e as relações sociais implicadas neste processo, a REDEH em parceria com a AGENDHA elaboraram um projeto de capacitação voltado especialmente para as mulheres em Convivência com o Semiárido, que foi realizado de julho de 2004 a julho de 2005, em três municípios baianos: Curaçá, Paulo Afonso e Delmiro Gouveia, em Alagoas e resultou nesta publicação.

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Uma Surpresa no Sertão – A experiência da APAEB e da COOPERE

Estudo de caso desenvolvido pela REDEH, coordenado por Diomar Silveira, sobre a experiência desenvolvida na região do semiárido da Bahia por duas organizações da sociedade civil: APAEB – Associação de Desenvolvimento Sustentável e solidário da Região Sisaleira e a COOPERE – Cooperativa Valentense de Crédito Rural, com o intuito de promover um padrão de desenvolvimento que respeite os imperativos ecológicos, que promova a igualdade e a justiça social e que consolide a democracia pela participação cidadã nos processos decisórios.

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Jovens do Futuro

Projeto realizado com jovens da Comunidade Beira Rio, em Vargem Grande (RJ), voltado para medidas preventivas que promovam a diversificação de conhecimentos e a oportunidade de trabalho e ocupação, profissionalizando e valorizando os jovens em seu contexto social. Parceria REDEH, Rede ArteMix Aplicada (RAMA), Associação de Moradores do Beira Rio e AJWS.

Prêmio Rio Mulher

Thaís Corral foi indicada para receber o Prêmio Rio Mulher 2004, por seu trabalho na REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano, na categoria Meio Ambiente. O prêmio é concedido a cada dois anos e representa uma homenagem às mulheres que participam de forma ativa e sistêmica na luta pelos princípios de igualdade, liberdade, justiça e equidade de gênero.

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Jovens do Futuro

Um dos mais respeitados e rigorosos prêmios do Terceiro setor, cujos resultado são avaliados pela Kanitz & Associados, A premiação é dada às 50 melhores entidades assistenciais, as quais, além de desenvolver projetos sociais, têm administração transparente e comprovação de resultados.

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2005

Minas da Rima – As Mulheres do

Hip Hop unidas pela Eliminação

da Violência Contra as Mulheres

Projeto desenvolvido pela REDEH e CEMINA para alertar a sociedade, em especial os (as) jovens, sobre a respnsabilidade de todos no enfrentamento às violências sofridas pelas mulheres. Seu objetivo foi introduzir no universo da cultura Hip Hop a perspectiva de gênero, a reflexão e a compreensão dos fatores que levam à violência contra a mulher, aproveitando o potencial questionador da cultura do Hip Hop para colocar em pauta este tema. Com 40 participantes, de 5 regiões brasileiras, foram produzidos 3000 cds e o documentário Guerreiras do Brasil. Parcerias: Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM e UNIFEM.

Não à Violência Contra a Mulher

Fazendo Escola I (2005 – 2006)

Projeto realizado em 12 municípios do estado do Rio de Janeiro, fruto de parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres(SPM) e Secretaria de Ensino Fundamental/MEC envolvendo um universo de 700 educadoras e estudantes do Curso de Formação de Professores e de Pedagogia de diferentes instituições públicas e privadas. Tem como objetivo estimular a reflexão entre alunos (as), educadores (as) e sociedade chamando a atenção o quanto às diferentes formas como a violência contra a mulher – explícita ou simbólica - está confortavelmente instalada e presente na sociedade e na vida escolar, além da inclusão dessa temática no currículo funcional do ensino regular.

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Rasgando o Verbo (2005 – 2006) – Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Uma Investigação em Saúde

Projeto investigativo sobre a política de atenção integral à saúde da mulher. Seu objetivo é definir o perfil das mulheres que utilizam o Sistema Único de Saúde – SUS, suas percepções, demandas, necessidades e opiniões sobre sua saúde e sobre os serviços que lhes são prestados, e contribuir para a formulação de políticas públicas nessa área. A ação foi desenvolvida nos municípios do Rio de Janeiro (Comunidade Acari), Paty do Alferes (RJ) e, na comunidade quilombola Campinho da Independência, na região de Paraty (RJ). A escolha dos locais de estudo reflete a opção de se trabalhar com mulheres de baixa renda, negras e moradoras da zona rural, pertencentes às parcelas mais vulneráveis da população. O projeto é fruto de parceria com o PROSARE- Programa de Apoio a Projetos em Sexualidade e Saúde Reprodutiva.

Quilombos - Espaço de resistência de mulheres e homens negros

Pesquisa participativa e produção de material didático pedagógico, envolvendo os quilombos do Campinho da Independência, Bracuí, Botafogo, Caveiras, Fazenda Machadinha, Santana e Rasa, no estado do Rio de Janeiro. Esta publicação traz uma parte da história dos remanescentes de quilombos no Estado. Voltado para educadores/as de comunidades quilombolas e adjacências, seu objetivo é contribuir para a implementação da Lei 10.639/03 que institui a obrigatoriedade do ensino de História da África e Cultura Afro Brasileira. Ao todo foram impressos dez mil exemplares voltados para os/as educadores/as e quinze mil exemplares do gibi para alunas/os e distribuídos pelo MEC . Parceria MEC/SECAD

Coalizão Sul-Sul-Norte (SSN)

(2005–2008)

Ano em que a REDEH passou a integrar a Coalizão Sul-Sul- Norte (SSN), através de Thais Corral, coordenadora da REDEH, que foi selecionada como diretora de formação das ações que a SSN desenvolveu em 6 países (Brasil, África do Sul, Moçambique, Tanzânia, Indonésia e Bangladesh).O principal objetivo da coalizão sul-sul-norte foi promover a mitigação e adaptação da mudança climática com enfrentamento à pobreza.

Doações da Indústria do Tabaco

Publicação integrante do projeto de mobilização da sociedade civil para o controle do tabaco da RTZ – Rede Tabaco Zero, uma aliança de Ongs de várias áreas cuja secretaria executiva ficou a cargo da REDEH. Escrito pela Coalition Québécoise Pour Le Contrôle du Tabac, rede de Ongs canadenses para o controle do tabagismo, foi traduzido e adaptado para o português com a inserção de exemplos do Brasil.

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Seminário Nacional Energias

Renováveis e Tecnologias adequadas

ao Desenvolvimento Sustentável

do Semiárido

Essa atividade, ocorrida em Barra de São Miguel, Alagoas, reuniu especialistas, agricultora/es e organizações com experiência em novas tecnologias, onde discutirem saídas para aliviar as consequências da mudança climática e enfrentamento à pobreza, através de da agricultura integrada onde os principais componentes sejam a economia, meio ambiente e desenvolvimento comunitário.

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Centro Comunitário Júlio Otoni

(2005-2018)

Espaço de intercâmbio, cultural e aprendizado dedicado às crianças, jovens e mulheres, localizado em uma área central da comunidade, formada por aproximadamente 2.000 pessoas, no bairro de Santa Teresa. Inaugurado no final de 2005, por iniciativa de um grupo de organizações e pessoas liderados pela REDEH, CEMINA, Instituto Pólen e o Projeto Jinga, nasceu com o propósito de colaborar para a transformação da Favela que estava em processo de franca deterioração devido, sobretudo a influência crescente do tráfico de drogas. O objetivo, é oferecer para as mulheres oficinas de geração de renda, rodas de conversa e formação sobre cidadania ativa e, para as crianças, atividades alternativas no contraturno escolar, especialmente durante as férias escolares, proporcionando às crianças e jovens um maior contato com áreas de conhecimento que não são plenamente cobertas pela escola e não podem ser custeadas pelas famílias, de modo a prepará-las para uma melhor inserção na vida profissional e cidadã à comunidade.

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Alfabetização de Adultos

Essa foi a primeira atividade realizada no Centro Comunitário Júlio Otoni. Baseada no método Paulo Freire de alfabetização, valorizando o conhecimento de vida dos participantes, o curso teve como objetivo fortalecer um espaço de vínculo entre pessoas da comunidade, fortemente degradada pela presença do tráfico de drogas, que teve seu ápice nesses anos. A partir desse momento o CCJO passou a ser um espaço reconhecido e respeitado pela comunidade.

2006

Projeto Memória – Nísia Floresta -

uma mulher à frente do seu tempo

A REDEH foi selecionada pela Fundação Banco do Brasil para realização do Projeto Memória 2006, com o objetivo em resgatar, difundir e preservar a memória de personalidades ou fatos históricos que ajudaram na formação da identidade cultural do Brasil, ou que tiveram significativa contribuição para o desenvolvimento do país, do ponto de vista histórico, artístico, científico, tecnológico ou político. A cada ano, com base em rigorosa pesquisa efetuada nos mais diversos acervos dentro e fora do país, são produzidos bens culturais que compõem um farto painel da história brasileira tendo como público destinatário professores e estudantes da rede pública, através das escolas e bibliotecas públicas do país. Na décima edição, em 2006, o Projeto Memória escolheu homenagear pela primeira vez uma mulher: a escritora, educadora e feminista Nísia Floresta. . Produzimos um livro biográfico, almanaque para o professor, exposição itinerante, vídeos, rodas de conversas e site (www.fbb.org.br). Parcerias: REDEH, Fundação Banco do Brasil, Ministério da Cultura e Petrobrás

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A educadora Nísia Floresta na Roda

Encontros de reflexão com professores (as) e educadores (as) em 05 estados brasileiros, para discutir a luta pela educação feminina no país assim como a construção da cidadania das mulheres, à luz do pensamento da vanguardista de Nísia que defendia a educação de qualidade para as meninas, conforme o “Guia do Professor/às", promovido pela Redeh em parceria com a Fundação Banco do Brasil.

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Não à Violência Contra a

Mulher Fazendo Escola

Segunda edição do Curso e da publicação com textos para reflexão com educadores/as, a respeito da questão da violência contra as mulheres, presente há muito na sociedade brasileira, e enraizada em questões históricas e culturais, e utilizada nas capacitações com educadores/as da rede pública de ensino, que aconteceram em 10 cidades do estado do Rio de Janeiro.

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Pintadas Solar (2006-2008)

Ações de adaptação à mudança climática focadas na introdução de tecnologias de irrigação eficientes na região do semiárido baiano. A iniciativa recebeu vários prêmios, entre eles, o prêmio SEED 2008, e foi escolhido entre mais de 400 no mundo inteiro como “Prática com potencial de escala e significativa contribuição para o Desenvolvimento Sustentável”. O nome do projeto foi dado pela cidade onde ele iniciou, o município de Pintadas, que fica a 250 km de Feira de Santana. A pequena cidade se tornou conhecida em todo o Brasil pelas boas práticas de gestão pública, pelas lutas sociais e pela liderança das mulheres. Portanto, um terreno fértil para projetos experimentais. Essa etapa do projeto constou da implantação de 5 sistemas de irrigação por gotejamento com utilização de energia fotovoltaica, atendendo a 5 famílias. Teve apoio de várias organizações entre elas a Fundação Cariplo, o South-South North - coalizão de seis organizações científicas internacionais, e o Centro Clima da UFRJ

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Colônia de Férias

Início das atividades educativas com as crianças na Comunidade Júlio Otoni. Primeira colônia de férias com a colaboração de voluntários (as) estrangeiros através da parceria com o Instituto IKOPORAN e o Instituto Polen. A colônia de férias proporciona uma série de atividades culturais e recreativas que permitem às crianças ampliar os conhecimentos do entorno em que vivem. Desde esse momento, crianças e jovens passaram a frequentar o CCJO que nunca deixou de ter menos que 50 crianças e jovens inscritos para as atividades.

Complementação de Saberes

O programa proporcionou aos jovens da Comunidade Júlio Otoni, no Bairro de Santa Teresa, um maior contato com áreas do conhecimento que não são plenamente cobertas pela escola e não são possíveis de serem custeadas pelas famílias, de modo a prepará-las para uma melhor inserção na vida social e cultural interna e externa à comunidade. Parceiros: Redeh, Instituto Pólen, Ong Iko Poran, Coligação de Favelas de Santa Teresa e Moradores da Comunidade Júlio Otoni.

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2007

Minas de Quilombos

Esse foi o segundo trabalho voltado para a promoção da educação quilombola, em conjunto REDEH/MEC/SECAD. A publicação é resultante de pesquisa participativa e abrangeu os quilombos do Açude, Espinho, Mato do Tição, Mangueiras, Quartel do Indaiá, Ausente de Cima, Ausente de Baixo, Baú, Pinhões e Sapé, no Estado de Minas Gerais, contendo informações que estimulem a reflexão com o/a professor/a, em especial atenção à educação das relações étnico-raciais, conforme prevê a Lei 10.639/03, instituindo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira. As informações colhidas deram origem ao livro do/a Professor/a e ao Gibi para alunos/as e distribuídos nas escolas públicas pelo MEC.

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Nísia Floresta no Palco

Teatralização sobre a vida e obra de Nísia, desenvolvido com alunas das escolas públicas de Brasília e apresentada em vários espaços públicos da cidade. Parcerias: REDEH, Ministério da Cultura, Petrobras, Caminho do Meio, Fundação Banco do Brasil.

Ateliê Mulheres de Santa

Projeto de trabalho e produção de papel reciclado e artesanato com reaproveitamento de materiais descartáveis. Especialmente direcionado para as mães de crianças do Programa de Complementação de Saberes, como forma de integrar as famílias ao processo de condução das atividades do Centro Comunitário Júlio Otoni. Parceiros: Redeh, Instituto Pólen, Instituto Marquês de Salamanca e Ateliê Reciclarte.

As Filhas de Santa – Promovendo a Liderança de Jovens Cidadãs

Trabalho de empoderamento de mulheres jovens das comunidades de Santa Teresa, com o objetivo de fornecer conhecimento as participantes sobre seus direitos e dos direitos humanos das mulheres, estruturas de poder, violência de gênero, saúde e sexualidade, desenvolvendo capacidade de reflexão crítica, liderança e determinação. O projeto selecionou 20 jovens com idades entre 15 e 24 anos e durou 18 meses.

Capoeira, Percussão e Cidadania

Desenvolvido no Centro Comunitário Júlio Otoni, o programa estimulou a atividade física e a organização, a coexistência coletiva e suas implicações em crianças, jovens e adultos da comunidade, buscando igualdade entre todos, a resistência local e valorização da cultura AFRO, respeito às regras estabelecidas e a busca do aperfeiçoamento constante pela sua arte. Parceiros: Redeh, Instituto Pólen, Grupo Só Capoeira, Projeto Jinga e Associação de Moradores da Comunidade Júlio Otoni.

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2008

Mulheres Negras do Brasil

Pesquisa realizada em todo país e em diferentes acervos, cujo trabalho resultou na produção de um livro ilustrado que resgata a trajetória de mulheres negras, fundamentais para a construção da identidade do país. Discriminadas por serem mulheres, negras e pobres, tiveram cada conquista acompanhada de muita luta e persistência. Conhecer a sua história é entender a própria evolução social do Brasil. A auditoria é de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil e a obra foi ganhadora de vários prêmios no país, com destaque para o Prêmio Jabuti, na área de Ciências Humanas, além de muitos outros. Parceria com a Petrobras, Ministério da Cultura, Banco do Brasil e Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR.

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Gravidez na Adolescência e Sexualidade – Uma conversa franca com educadores e educadoras.

Projeto realizado em parceria com Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM/UERJ), resultando na produção de um manual e em encontros de formação de educadores/as das escolas públicas do município do Rio de Janeiro.

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Projeto Memória - João Cândido –

A luta pelos Direitos Humanos

Projeto de autoria da Fundação Banco do Brasil que neste ano abordou a vida de João Cândido. A Redeh foi responsável pela produção do material pedagógico voltado para educadoras/es e enviados para cerca de 18 mil escolas públicas de todo o Brasil, com o objetivo de estimular a reflexão dos/as alunos/as sobre a Revolta da Chibata e a liderança de João Cândido nesse episódio, importante para a compreensão de fatos históricos do nosso país.

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Águas de Santo Antônio

Ação que envolve o bairro de Santo Antônio, pertencente ao 4º. Distrito do Município de Caxias. Teve como objetivo conscientizar os jovens do bairro sobre a importância de cuidar dos recursos hídricos dessa região, uma das remanescentes da Mata Atlântica e rica em água. A iniciativa contou com apoio da organização Empower e produziu um vídeo, no canal YouTube: Águas de Santo Antônio.

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50º. Prêmio Jabuti de Literatura

Numa premiação inédita o livro Mulheres Negras do Brasil, autoria de Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil, publicado pelas Editoras SENAC e Redeh, foi contemplado com a estatueta, na área de ciências humanas.

Prêmio SEED 2008 – A Redeh

foi contemplada, através do

Projeto Pintadas Solar

Tecnologias Sociais de adaptação à Mudança Climática, desenvolvido pela Redeh em Pintadas, Quixabeira e Baixa Grande (sertão Bahia), escolhido entre mais de 400 no mundo inteiro como “prática com potencial de escala”

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2009

Adapta Sertão – (2009 a 2011)

Continuação do Projeto na região de Pintadas – semiárido baiano. As atividades desenvolvidas na região são articuladas através do cooperativismo, visando permitir que famílias agricultoras possam produzir seus alimentos durante os diferentes períodos de seca, contribuir para o acesso de créditos, processamento adequado dos produtos e comercialização através de cooperativas. O projeto vem se consolidando como tecnologia social, promovendo o uso eficiente dos recursos hídricos locais para uma agricultura de pequena escala e sustentável do ponto de vista social, econômico e ambiental, tendo em vista a mudança climática e suas consequências. Adapta Sertão tornou-se uma coalizão de organizações não governamentais, a Rede Pintadas e envolveu 4 municípios que adotaram o modelo tecnológico: Pintadas, Quixabeira, Baixa Grande e Brumado, todos na Bahia. E englobou escolas e organizações não governamentais das regiões. Ocorreu também nessa fase, a fundação da Coopsertão, na cidade de Pintadas. Esse foi o início do que veio a ser depois a principal vertente do cooperativismo, com a inclusão e venda dos produtos dos agricultores(as) participantes do projeto nos programas de distribuição de alimentos PNAE e PAA. A perspectiva de Adaptação à mudança climática do projeto traduziu-se em associar a agricultura de pequena escala à conservação da caatinga, bioma extremamente afetado e, em consequência disso, o incentivo ao uso e plantio de espécies frutíferas. Deu-se início nessa fase também a implantação da Fábrica de processamento de frutas da região, Delícias do Sertão, que passou a beneficiar as frutas e a comercializá-las através da cooperativa. O Adapta Sertão também foi a Escola implantando sistemas de irrigação em 4 escolas públicas de Pintadas e promovendo a Feira do Conhecimento em 2010 com foco na importância da alimentação produzida localmente com uso de irrigação.

Geração de Renda para Mulheres

de Santa Teresa (2009-2010)

Projeto criado com o apoio do SEBRAE, onde houve a seleção de trinta mulheres, que durante um ano realizaram curso de capacitação para elaboração de produtos artesanais a partir de materiais reciclados.

Prêmio SEED 2008 – A Redeh

foi contemplada, através do

Projeto Pintadas Solar

Organizado pela Redeh, em parceria com a REPEM, esta publicação tem o objetivo de subsidiar as lideranças de mulheres sobre seus direitos, revisar e atualizar as informações com a inclusão da legislação nacional e estadual de proteção dos direitos das mulheres e disponibilizar em meio digital o conteúdo do manual.

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Cairo-Brasil – 05 anos de experiências relevantes em saúde, direitos reprodutivos e sexuais.

A Rede Feminista de Saúde, SOS Corpo, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e Redeh promoveram a Consulta Nacional Sobre Experiências relevantes de ONGs brasileiras na área de saúde da mulher e direitos reprodutivos e sexuais e outras que contemplem as recomendações do Cairo.

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2010

Academia de Mulheres

Encontro organizado no Rio de Janeiro, pela Huairou Commission e Groots International, com apoio da Redeh, com o objetivo de definir coletivamente, enquanto organizações brasileiras, os temas e as atividades que deverão constar da proposta para as campanhas de Terra, Moradia e Governança a serem implementadas no Brasil.

História da Maria do Céu da Terra

Iniciativa do Cfemea, em parceria com a Redeh, essa publicação tem como objetivo subsidiar a discussão sobre o direito de decidir das mulheres através da história ficcional de Maria do Céu.

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Oficinas de Capacitação em Comunicação e Mídia para Profissionais de Saúde que atuam na Atenção às Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Doméstica e Sexual (2010-2012)

Este projeto, desenvolvido pelo Instituto Patricia Galvão, em parceria com a Redeh, consiste investir no fortalecimento e na capacitação de profissionais de saúde dos Serviços de Violência Sexual – principal fonte de informação da mídia quando entram em pauta temas de violência doméstica e sexual – a fim de oferecer-lhes instrumentos para que tenham uma relação mais eficiente com os meios de comunicação e um maior diálogo com a sociedade. Apoio: Ministério da Saúde.

Conferência das Nações Unidas

sobre as Mudanças Climáticas

Conhecida como a Cimeira de Cancun, organizada pelas Nações Unidas, realizou-se entre 29 de novembro e 10 de dezembro de 2010, em Cancun, México. Redeh acompanhou o processo no Brasil, assim como levou a experiência da Adaptação Climática, desenvolvida no semiárido baiano.

2011

Quem Ama Abraça

Campanha pelo fim da violência contra as mulheres, lançada nacionalmente, marca os 30 anos do dia 25 de novembro – Dia Internacional de Combate à violência contra as Mulheres. A violência doméstica, fruto de uma cultura machista e sexista, é uma questão social a ser superada através de políticas sociais e, também, educativas. A Campanha tem como objetivo intervir para mudar o curso de uma história que se repete ao longo dos tempos, transformando conceitos e paradigmas e derrubando preconceitos que, em pleno século XXI, tantas tragédias têm provocado. A principal iniciativa da campanha é a produção e gravação de um vídeo clipe, dirigido por Denise Sarraceni, com conteúdo alusivo à promoção de uma cultura de paz e pelo enfrentamento à violência contra as mulheres. Envolveu grandes nomes da música brasileira – do samba ao rap – cantando uma canção especialmente composta por Gabriel Moura e Rogê, com arranjo e direção musical de Guto Graça Mello. O videoclipe foi veiculado nacionalmente na Rede Globo de TV e outras televisões abertas e fechadas, bem como através da internet.

Mulheres Negras do Brasil –

edição condensada

A edição condensada do livro Mulheres Negras do Brasil foi feita em parceria com o SENAC e cumpre com a lei 10639/2003, que tornou obrigatório no currículo das redes de ensino no país, o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Numa linguagem simples e concisa, os/as autores/as Schuma Schumaher e Érico Vital Brazil evidenciam a contribuição das mulheres negras na formação da identidade nacional.

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Projeto Memória Lélia Gonzalez –

O Feminismo Negro no Palco da História

O projeto memória Lélia Gonzalez é de autoria da Fundação Banco do Brasil e, no ano de 2011/2015, contou com a parceria da Rede de Desenvolvimento Humano, para realização da pesquisa, elaboração do material paradidático e promoção de eventos, oficinas e capacitações sobre a vida e a obra de Lélia Gonzalez, uma acadêmica e militante negra da década de 1980. Trata-se de um Projeto socioeducativo que consiste na criação e produção peças educacionais e culturais, com o objetivo de mobilizar, articular e gerir ações de transformação social empreendidas por cidadãos, organizações privadas, públicas e do terceiro setor, com a finalidade de inclusão social e promoção da cidadania, especialmente das mulheres negras, quilombolas, estudantes, comunidades locais, liderança comunitárias e movimentos populares.

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Manual para Agentes de Saúde –

Tabaco Zero

Este manual foi produzido para ser utilizado na formação de lideranças da sociedade civil para atuarem como agentes da prevenção e da promoção da saúde, com foco no tabagismo. A REDEH, no papel de Secretaria Executiva da Rede Tabaco Zero (RTZ), organização embrião da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT), ao constatar por meio de estatísticas, de que o número de mulheres e jovens fumantes vem crescendo no Brasil, com aumento de incidência de vários tipos de câncer, sobretudo o de pulmão, e de outras doenças relacionadas ao fumo e com a aprovação e ratificação, pelo Brasil, da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), primeiro tratado internacional de saúde pública, proposto pela Organização Mundial da Saúde, encontrou um campo fértil para essa ação.

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AMA I – Adapta Mata Atlântica

(2011 a 2013)

Implementado na região do município de Petrópolis, na área do Mosaico Central Fluminense da Mata Atlântica, o projeto teve como objetivo mapear áreas com potencial de aplicação do mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)Foram mapeadas pequenas e médias propriedades na região com potencial de recuperação de restauração de áreas de proteção permanente APPs (encosta de morros e mananciais) degradadas. O projeto incluiu a pesquisa com produtores, empresas e o setor público e serviu como base para elaboração de uma proposta de implantação do primeiro projeto de PSA da região de Petrópolis. Serviu também como base para fundamentação da lei municipal que criou o mecanismo de PSA. Projeto contou com o apoio Ministério de Justiça – área de direitos difusos.

Projeto Vagalumes, Formação

em Fotografia

Oficinas de fotografia e vídeo que visam ensinar as crianças a registrar imagens e produzir seus próprios vídeos sobre questões sociais e ambientais que vivenciam na Comunidade Júlio Otoni. As fotos e vídeos produzidos pelos alunos que fizeram o curso foram apresentadas numa Exposição no Centro Cultural do bairro de Santa Teresa e aberto ao público. A iniciativa teve o apoio da Fundação Xuxa Meneghel.

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2012

Casa Rio Digital

Com o objetivo voltado para o desenvolvimento da sociedade da informação, o projeto em parceria com a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro, buscou integrar, coordenar e fomentar ações para a utilização de tecnologias de informação e comunicação, de forma a contribuir para a inclusão social de todas as pessoas, independente de sexo, raça e geração e, ao mesmo tempo, contribuir para que as pessoas estivesse em melhores condições de competir no mercado global. As Casas Rio Digital transformaram-se em espaços públicos com as portas abertas para as comunidades, que utilizavam o espaço para acessar à internet, participar dos cursos, das oficinas gratuitas e, também, para o exercício da cidadania. Ao longo de todos os anos do projeto, cerca de 33 (trinta e três) Casas Rio Digitais funcionaram em distintos bairros, regiões administrativas e comunidades populares.

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Bahia de Todos os Santos (as)

e Quilombos

Destinado aos educadores (as) e alunos/as do ensino fundamental. Resultado de pesquisa participativa “in loco”, em diferentes quilombos do estado produziu material didático voltado tanto para os/as educadoras/es, assim como o gibi almanaque voltado para os estudantes, com o objetivo de contribuir para a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas pertencentes a grupos étnico-raciais distintos, com culturas e histórias próprias, igualmente valiosas e que, em conjunto construíram o Brasil.

Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio + 20

Vinte anos depois da histórica Conferência do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, tivemos a oportunidade de, em nome da AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras, de participar da conferência oficial por constituir uma oportunidade para desenhar uma saída duradoura para a crise ambiental internacional, levando em conta a complexidade de seus aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Cúpula dos Povos – Território

Global das Mulheres

As organizações integrantes do projeto “Mais Direito e mais Poder para as Mulheres Brasileiras – FIG/ONU Mulheres”: Cfemea, Coletivo Feminista Leila Diniz, Cunhã, Geledés, Instituto Patricia Galvão, Redeh e SOS Corpo, decidiram apoiar e investir na formação e mobilização das mulheres rumo a Cúpula dos Povos, na Rio + 20. A mobilização nacional foi construída em parceria da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), com a Articulação de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) e no plano internacional com a AFM – Articulación Feminista Marcosul. No plano local contamos com o apoio do Instituto Equit, Redeh, Grupo Criola e da AMB Rio. Nossa participação na Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental, contra a mercantilização da vida, em defesa dos bens comuns, que aconteceu entre os dias 15 a 23 de junho de 2012, em paralelo à Conferência Oficial da ONU – Rio+20, foi a expressão de um processo, fruto de acúmulos históricos das lutas territoriais locais, regionais e globais. Integramos o Comitê Facilitador da Sociedade Civil na organização da Cúpula dos Povos e, juntas, construímos o Território Global das Mulheres (com o apoio de mais 31 redes nacionais e internacionais), a Casa Feminista, o programa diário de rádio Planeta Lilás, além de várias intervenções públicas, como a Passeata Unificada das Mulheres.

Campanha Quem Ama Abraça

Foi homenageada pelo Ministério da Saúde/SUS no dia 8 de março de 2012, em reconhecimento à sua relevante contribuição para a promoção e a defesa dos direitos das mulheres a uma vida livre de qualquer violência, para a construção de uma cultura saudável e de paz, e para o fortalecimento das redes de Atenção Integral a Mulheres e Adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.

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Adapta Sertão (2012-2014)

Essa foi a fase de expansão do Adapta Sertão. Consolidou-se como uma tecnologia social de adaptação à mudança do clima abrangendo 16 municípios, 100 famílias da agricultura familiar e 8 eixos de atuação: o modelo produtivo que além da irrigação oferecia um conjunto de práticas eficientes para outros aspectos da propriedade tais como a alimentação dos animais, agrofloresta com espécies frutíferas da caatinga. O fortalecimento do cooperativismo como principal base da visão do projeto. Acesso ao crédito com negociação junto a cooperativas de crédito local para financiamento dos insumos para implementação do modelo produtivo diretamente para os agricultores(as). Assistência técnica promovida por técnicos locais ligados às cooperativas treinadas pelo Adapta Sertão. Beneficiamento do produto através de estratégias associadas às oportunidades de comercialização. Comercialização do produto através da abertura de novos mercados e estratégias de branding e de marketing. Pesquisa e Desenvolvimento com vistas a sustentar a inovação constante do projeto, acompanhando as descobertas científicas e de inovação tecnológica relacionadas com os desafios da agricultura de pequena escala na caatinga em contexto de crise climática. Política Pública, diálogo e articulação com as políticas públicas existentes de modo a fazer com que possam dar sustento, ampliação e permanência às ações do projeto. Nesse período o projeto alcançou vários reconhecimentos. O prêmio Celso Furtado concedido pelo Ministério da Integração Nacional, o Prêmio Mandacaru concedido pelo governo da Espanha e o mais importante de todos, o Prêmio dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, concedido pela Presidência da República do Brasil em 2013. Os apoios financeiros foram do Ministério do Meio Ambiente, do programa do Reino Unidos, CDKN e do Instituto Brasileiro de Sustentabilidade.

2013

Acervo Negras Memórias e das Urnas

Surgiu da necessidade de digitalizar e estruturar parte do material de Acervo Centro de Memória Mulheres do Brasil da Redeh, onde estão contidos todo o material de pesquisa referente a “Mulheres Negras do Brasil”, “Mulher 500 Anos Atrás dos Panos”, “Herdeiras das Sufragistas” e “Projeto Memória Lélia Gonzalez”, incluindo a disponibilização das informações no portal: www.mulher500.org.br. Realizado em parceria com a Fundação Banco do Brasil.

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Sinal das Crianças: Sincronicidade, Inovação e Alegria

O projeto viabilizou o processo de modificação comportamental e de valores humanos, em relação a como tratamos a natureza e as pessoas, desenvolvendo nas crianças uma cultura de amor, cuidado e respeito pela diversidade natural, cultural e humana, através de ações de educação socioambiental. As atividades aconteceram no Centro de Educação Ambiental Sinal do Vale com a participação de 300 crianças e jovens do bairro de Santo Antônio da Serra, 4° distrito de Duque de Caxias/RJ. O projeto ganhou a produção do vídeo institucional. http://globotv.globo.com/rede-globo/crianca-esperanca/v/minuto-esperanca-espaco-sinal-das-criancas/2882144/

AMA II - Adapta Mata Atlântica

Iniciativa de engajamento de atores para a definição de planos territoriais que proporcionem maior resiliência socioambiental aos agros ecossistemas da Mata Atlântica, considerando os efeitos das mudanças climáticas. O projeto proporcionou coalizões de lideranças e geração de conhecimento coletivo sobre o manejo sustentável dos recursos naturais e seu caráter de serviço ambiental de forma que possa ser incorporado às práticas rurais. O AMA – Petrópolis foi elaborado para desenvolver um plano piloto de adaptação às mudanças climáticas de acordo com as questões de maior relevância local.

Quem Ama Abraça Fazendo Escola

A primeira etapa dessa Campanha, lançada em 2011, com apoio das mídias e organizações feministas, provocou uma grande acolhida nos meios sociais. A partir da percepção e necessidade de dialogar com outras áreas do conhecimento para criar redes de apoio contra à violência de gênero, ampliamos o projeto para as escolas da educação básica, com produção e distribuição de material paradidático, realização de oficinas e capacitações gratuitas para profissionais de diversas áreas. Nosso trabalho é orientar as mulheres a pensarem e a refletirem sobre seu papel na sociedade e sobre seus direitos, assegurando sua dignidade e criando estratégias de enfrentamento à violência de gênero. As ações do projeto atingiram 518.331 pessoas. Parceria Redeh, IMM e apoio do Instituto Avon e Secretaria de Política para as Mulheres (SPM).

Alfabetização Digital –

Manual de Consulta

Produção de apostila com o intuito de orientar as Oficinas de Alfabetização Digital do projeto Casa Rio Digital, fruto da parceria entre a REDEH – Rede de Desenvolvimento Humano e a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia. O manual surgiu da necessidade de munir os colaboradores/as das CRDs com um material, que os orientasse nesta missão de promover a inclusão digital aos habitantes de comunidades em situação de desvantagem social da cidade do Rio de Janeiro.

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Caravana Lélia Gonzalez: O feminismo

no palco da História

Caravana nacional de lançamento, com debate, do livro fotobiográfico, escrito pela filósofa Sueli Carneiro, do Almanaque histórico para professoras/es, e da exposição sobre a vida da antropóloga, filósofa, feminista e ativista do movimento negro como parte do Kit para as Bibliotecas, Escolas Públicas, Núcleos de Pesquisa e organizações do movimento negro, realizado pela Redeh, em parceria com o Banco do Brasil e a BRASILCAP.

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2014

Naves do Conhecimento

Em parceria com a Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia da Cidade do Rio de Janeiro, o projeto NAVES, busca também promover a inclusão digital através de cursos tecnológicos e atividades culturais, contribuindo com a formação cognitiva e cidadã da população de baixo poder aquisitivo, cujo acesso às novas ferramentas tecnológicas é mais restrito. Para transformar a realidade de exclusão digital, o projeto Naves do Conhecimento foi implementado nos bairros de Triagem, em dezembro de 2013, e Irajá, Penha, Madureira, Vila Aliança, Santa Cruz e Padre Miguel, em dezembro de 2014.

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Forsoft Rio

Ação social fruto da parceria entre a ASSESPRO-RJ, a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia e as Empresas- Madrinhas, que visa o aumento da empregabilidade por meio da capacitação em áreas relacionadas à Tecnologia da Informação. O diferencial é a participação das Empresas- Madrinhas que, além de contribuírem durante o curso com auxílio transporte para os jovens participantes, se comprometem a contratar no mínimo 30% dos seus afilhados ao término da capacitação. A REDEH atuou como Madrinha do projeto desde então, ajudando a formar novos Desenvolvedores de Software e Profissionais em Infraestrutura de Redes com certificações oficiais gratuitas oferecidas em parceria com a ORACLE, a Microsoft e a CISCO, e a inserir estes jovens no mercado de TI. O FORSOFT Rio, atendeu jovens entre 18 e 24 anos, em situação de vulnerabilidade social, e ter concluído ou estar no último ano do Ensino Médio.

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Casa Rio Digital Mirim/Centro Comunitário Júlio Otoni (2014/2017)

Espaço educativo e de formação complementar para crianças e jovens da Comunidade de Júlio Otoni, em Santa Teresa, criado com o intuito de oferecer atividades educativas alternativas, para combater a exclusão social e marginalização e marginalização. O espaço foi contemplado com a Casa Rio Digital – um projeto de inclusão digital da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia (SECTRJ), recebendo computadores, internet, equipamentos, mesas e cadeiras, profissionais qualificados e aulas de Alfabetização Digital para as crianças da comunidade. Com a ajuda de parcerias foram incluídas aulas de reforço escolar (matemática e português), aulas de inglês, música, artes plásticas, capoeira, educação ambiental e alimentar.

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Eu também sou grafiteiro

No Rio de Janeiro, o grafite é uma expressão artística de destaque; em alguns lugares até sugere a identidade de um bairro ou comunidade. O curso de grafitagem oferecido por artistas da Comunidade Júlio Otoni às crianças teve como propósito incentivar o embelezamento da comunidade através da participação dos habitantes e das crianças. Foi feita uma gincana que durou um final de semana e o CCJO organizou a participação de crianças e jovens nessa atividade.

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Mulheres em Campo

Driblando Preconceitos

Para evidenciar a invisibilidade que acompanha as mulheres que ousam jogar futebol, durante a Copa do Mundo de 2014 realizada no Rio de Janeiro, a Redeh organizou no Museu da República, localizado na capital fluminense, entre os dias 04 de junho a 20 de julho de 2014, uma exposição onde cada visitante pode se questionar sobre onde estão as mulheres no futebol, no país do futebol. A história do futebol feminino no Brasil foi contada sob a perspectiva das mulheres e procurou visibilizar a luta e conquistas de inúmeras jogadoras que, desde o início do século XX até hoje, buscam construir e fortalecer a modalidade, num país onde o futebol é um símbolo da identidade nacional e não as inclui. A exposição fez parte do Espaço Futebol para a Igualdade, desenvolvido em parceria com a streetfootballworld e financiado pela Caixa Econômica Federal, com o apoio da Fundação Ford, e que possibilitou a centenas de crianças e adolescentes que visitaram o espaço, experienciar jogos em que a igualdade era regra. A exposição foi visitada por mais de 50 mil pessoas e teve a jogadora Marta como madrinha.

Quanto vale seu Voto?

Meu voto vale muito, e exige compromisso com os direitos das mulheres. Esse é o mote da Campanha Nacional de Mídia pelo estado laico, pelo voto consciente e livre de preconceitos e estereótipos, por ocasião das eleições presidenciais. Compõem o kit da campanha: um Guia para balizar a decisão sobre o voto pelos direitos e autonomia das mulheres, dirigido para as/os eleitor@s uma série de 10 spots para rádio; e uma série de 10 cartazes para veiculação na internet e/ou impressão. A campanha, concebida e formatada pela REDEH e CFEMEA, faz parte de iniciativa conjunta do CFEMEA, REDEH, SOS CORPO, Coletivo Leila Diniz, CUNHÃ, Instituto Patrícia Galvão e GELEDÉS.

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2015

Mulheres no Poder: Trajetórias na Política a partir da luta das sufragistas do Brasil

A obra de autoria de Schuma Schumaher e Antonia Ceva é o resultado de uma pesquisa sobre a participação das mulheres no âmbito da política. As autoras resgatam a luta das sufragistas, no século XIX, pela conquista do voto, acompanhando este percurso até as eleições de 2010. Houve a impressão de 3.000 livros com o título “Mulheres no Poder ", distribuídos gratuitamente às organizações de mulheres, núcleos de pesquisa e bibliotecas públicas. O primeiro lançamento foi no Rio de Janeiro e, depois, em mais 12 capitais brasileiras.

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Agenda de ação das Mulheres pela

Paz e por um Planeta Saudável

Uma década de atuação em prol do Desenvolvimento Sustentável. O Processo de consulta da Agenda de Ação das Mulheres pela Paz e por um Planeta Saudável 2015, foi facilitado pela Organização de Mulheres e Meio Ambiente (WEDO) e pela Redeh, em colaboração com mulheres de todo o mundo durante a preparação da Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável

Raízes de Cidadania - Gênero no Jardim

Curso de formação e reflexão sobre gênero e meio ambiente, desenvolvido em parceria entre a Redeh e o Comitê de Gênero do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). Composto por seis encontros semanais, realizados com funcionárias e colaboradoras do JBRJ, o curso abordou em cada evento diversos temas sobre gênero e cidadania, como a desigualdade em contextos econômicos e no universo do trabalho, as diferentes formas de violência contra a mulher, ecofeminismo, sexismo e situações de preconceito étnico-racial.

Adapta Sertão (2015 -2018)

Curso de formação e reflexão sobre gênero e meio ambiente, desenvolvido em parceria entre a Redeh e o Comitê de Gênero do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). Composto por seis encontros semanais, realizados com funcionárias e colaboradoras do JBRJ, o curso abordou em cada evento diversos temas sobre gênero e cidadania, como a desigualdade em contextos econômicos e no universo do trabalho, as diferentes formas de violência contra a mulher, ecofeminismo, sexismo e situações de preconceito étnico-racial.

2016

Mulheres na Rede

(2016/2017)

Projeto para promover a inserção de mulheres no mercado de trabalho de TI. Com realização de cursos de capacitação tecnológica, como modelagem em 3D e manutenção de computadores e redes, alinhados a conteúdos de cidadania, para resolver as questões sociais de violência, dependência econômica e social, vulnerabilidade e risco social, analfabetismo e abismo digital de jovens mulheres moradoras de 05 comunidades carentes do município do Rio de Janeiro. Os cursos e capacitações acontecem em 05 unidades do Projeto Casas Futuro Agora, projeto administrado pela REDEH em parceria com a ONG Rio Solidário. O projeto foi desenvolvido em 12 meses, e capacitou 650 jovens mulheres nos cursos propostos.

Tem Mulher na Jogada

Almanaque artístico e cultural com caráter educativo sobre a participação das mulheres brasileiras nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Fruto de uma parceria entre as ONGs Redeh e streetfootballworld, essa publicação, com distribuição gratuita para bibliotecas públicas, ONGs, núcleos de pesquisa, imprensa e demais parceiros, tem como objetivo estimular a mudança de mentalidade e a superação de preconceitos de gênero, raça e deficiência. Além de contar a história das mulheres brasileiras nos jogos Olímpicos e Paralímpicos promove o esporte como uma ferramenta para a transformação social e humana.

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Pra lá e Pra cá

Para evidenciar a invisibilidade que acompanha as mulheres que ousam jogar futebol, durante a Copa do Mundo de 2014 realizada no Rio de Janeiro, a Redeh organizou no Museu da República, localizado na capital fluminense, entre os dias 04 de junho a 20 de julho de 2014, uma exposição onde cada visitante pode se questionar sobre onde estão as mulheres no futebol, no país do futebol. A história do futebol feminino no Brasil foi contada sob a perspectiva das mulheres e procurou visibilizar a luta e conquistas de inúmeras jogadoras que, desde o início do século XX até hoje, buscam construir e fortalecer a modalidade, num país onde o futebol é um símbolo da identidade nacional e não as inclui. A exposição fez parte do Espaço Futebol para a Igualdade, desenvolvido em parceria com a streetfootballworld e financiado pela Caixa Econômica Federal, com o apoio da Fundação Ford, e que possibilitou a centenas de crianças e adolescentes que visitaram o espaço, experienciar jogos em que a igualdade era regra. A exposição foi visitada por mais de 50 mil pessoas e teve a jogadora Marta como madrinha.

Oficinas de Capacitação em Comunicação e Mídia para Profissionais de Saúde que atuam na Atenção às Mulheres e Adolescentes em Situação

de Violência Doméstica e Sexual

Etapa final do projeto, desenvolvido pelo Instituto Patrícia Galvão, em parceria com a Redeh, desde 2011, consiste investir no fortalecimento e na capacitação de profissionais de saúde dos Serviços de Violência Sexual – principal fonte de informação da mídia quando entram em pauta temas de violência doméstica e sexual – a fim de oferecer-lhes instrumentos para que tenham uma relação mais eficiente com os meios de comunicação e um maior diálogo com a sociedade. Apoio: Ministério da Saúde.

Prêmio “Visionary of the Year”

(ICF, Columbus, Ohio, USA) para o Projeto Naves do Conhecimento, coordenado pela Redeh, pelo papel de liderança na promoção da tecnologia digital para a população de baixa renda da cidade do Rio de Janeiro.

AMA II – Adapta Mata Atlântica

(2016 a 2020)

Baseado no mapeamento efetuado no AMA I foi possível propor a restauração de 30 hectares de áreas degradadas em 5 propriedades e a conservação de outros 30 hectares de floresta. Em ambos os casos os projetos contaram com participação municipal através do mecanismo de PSA em que os proprietários das terras recebem recursos pela manutenção da floresta. O projeto foi implementado na região do Brejal e foi considerado pioneiro nesse novo mecanismo de incentivo à restauração que nos anos seguintes expandiu-se pelo Estado do Rio de Janeiro. Foi possível graças a um edital da AGEVAP – Associação Pró- Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul

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2017

Casa Futuro Agora

Fruto da parceria entre a Redeh, Rio Solidário, CEDAE e o Ministério Público do Trabalho, com o propósito de promover o conhecimento e preparação de jovens, entre 12 e 17 anos, para o mundo do trabalho. Com aulas dinâmicas e conteúdos modernos, são oferecidos cursos gratuitos de informática, inglês, poesia e audiovisual, nas 12 unidades do projeto Casa Rio: Campinho, Cordovil, Nova Degase Ilha, Nova Degase Penha, Nova Degase Bangu, Gardênia Azul, Manguariba, Prazeres, São Carlos São João, Sepetiba e Urucânia, locais que também contam com acesso gratuito à internet.

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Diagnóstico sobre a situação dos Comitês de Mortalidade Materna da Região

Metropolitana I do Estado do

Rio de Janeiro

A Redeh, compondo enquanto sociedade civil o Fórum Perinatal da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, participou da construção e realização do diagnóstico sobre a situação do Comitês de Morte Materna na Região, que visou identificar as fragilidades que esses Comitês possuíam, mas não eram visibilizados. Com objetivo de reduzir as Mortes Maternas evitáveis e comprometer o pode público com a formação, composição, implementação e qualificação dos Comitês Municipais, foi realizado em parceria com o Ministério Público estadual, um Seminário com a presença dos gestores dos respectivos municípios, em que foi apresentado o resultado da pesquisa para comprometer os gestores com as mudanças necessárias para que os Comitês voltassem a cumprir seu papel na investigação e recomendações para melhoria da atenção ao pré-natal, parto e nascimento em seus municípios.

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Prefeitas do Brasil - 90 anos de Liderança Feminina na Gestão Municipal Brasileira

Realização de pesquisa nacional, qualitativa e analítica, referente ao contexto político dos pleitos municipais e levantamento das Prefeitas brasileiras eleitas nos 90 anos de liderança feminina na gestão municipal, como objetivo de gerar diferentes conteúdos para a Confederação Nacional dos Municípios.

2018

Fortalecimento da Articulação das Mulheres Brasileiras – AMB

O Projeto tem o objetivo de contribuir para o protagonismo da AMB ampliando sua força política como sujeitas da defesa de direitos e consolidação da democracia política, social e econômica no Brasil. Ressalta-se que esse fortalecimento se insere na construção de um ambiente político e institucional favorável, que gere maior reconhecimento da relevância da atuação da sociedade civil – em especial de redes de/e organizações de mulheres -, na defesa de uma sociedade justa e democrática que as contemple, ou seja, antipatriarcal e antirracista. Atuando de acordo com estas perspectivas, este projeto contribui para aumentar a força da sociedade civil brasileira e sua capacidade de incidência para efetivação dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial ODS 3, 5, 10, 11 e 16. Parceria: Cfemea, SOS Corpo, Redeh, AMB e apoio da União Europeia. As principais ações de fortalecimento da rede AMB, em 2020, foram através de mobilizações, cursos de formação, debates públicos, práticas organizativas e políticas e repasse de recursos para os Agrupamentos locais.

Alinhavando Vivências (2018 e 2019)

Voltado para as costureiras de Nova Friburgo e demais mulheres envolvidas no processo de confecção do vestuário e moda íntima que movem, em realidade, a economia da região. Elas representam 80% da mão de obra do setor e, por todo o histórico, estão em uma localidade de grande vulnerabilidade social, especialmente após o que ficou conhecido por todos como “a grande tragédia”, a forte chuva de 2011 que caiu provocando violentas enchentes, quedas de barreiras e desmoronamento de construções, deixando um saldo de aproximadamente 10 mil pessoas mortas ou desaparecidas. A publicação “Ponto com Nos”, traz uma proposta transformadora através dos encontros de reflexões, fortalecimento, afetos e valorização das mulheres. Coordenado pela Redeh, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de NF, Tecle Mulher e apoio do Instituto C&A e Laudes Foudation

Escuta Qualificada: Direitos das Mulheres em Resposta à Tríplice Epidemia de Dengue, Zika e Chikungunya

A Redeh, junto com outras 07 organizações feministas e antirracistas do Brasil: Instituto Odara, Grupo Curumim, Reprotai, Criola, Uiala Mukaji, Mirim e Kilombo, participou da Escuta Qualificada, apoiado pela ONU Mulheres. A proposta é buscar entender a real situação de vulnerabilidade em que vivem mulheres em idade reprodutiva e que tenham tido ao menos uma dessas arboviroses. Com isso pretende-se contribuir para que as participantes ampliem seus conhecimentos sobre a epidemia, sobre seus direitos, tais como à autonomia econômica, social, reprodutiva, à saúde física, mental e emocional, e assim oferecer subsídios para fortalecer a sua participação na tomada de decisões.

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Trajetórias e Argumentos Feministas pelo Direito ao Aborto no Brasil

A Redeh, junto com outras 07 organizações feministas e antirracistas do Brasil: Instituto Odara, Grupo Curumim, Reprotai, Criola, Uiala Mukaji, Mirim e Kilombo, participou da Escuta Qualificada, apoiado pela ONU Mulheres. A proposta é buscar entender a real situação de vulnerabilidade em que vivem mulheres em idade reprodutiva e que tenham tido ao menos uma dessas arboviroses. Com isso pretende-se contribuir para que as participantes ampliem seus conhecimentos sobre a epidemia, sobre seus direitos, tais como à autonomia econômica, social, reprodutiva, à saúde física, mental e emocional, e assim oferecer subsídios para fortalecer a sua participação na tomada de decisões.

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Adapta Sertão

Neste ano a participação da REDEH no Projeto Adapta Sertão foi concluída. Além das inúmeras publicações: manuais, folhetos, textos, relatórios, foi também produzido o livro: Adapta Sertão, uma experiência inspiradora de adaptação climática da agricultura familiar no semiárido da Bahia. (se quiser pode colocar o link). Atualmente o projeto segue encabeçado pelas cooperativas e pelas organizações de base comunitária dos municípios. A plataforma representa um exemplo de soluções baseadas na natureza com desenvolvimento social para um território que continua a enfrentar grandes desafios em função da crise ambiental e climática. Os resultados dessa iniciativa estão no site: www.adaptasertao.net

Centro Comunitário Júlio Otoni

(2018-2019)

Nesse período as atividades foram focadas em dois eixos: autonomia financeira, através de artesanato das mulheres a partir do papel reciclado e os projetos voltado para crianças e adolescentes como capoeira, inglês, artes e complementação de saberes. Novas organizações de voluntariado se associaram, tais como o JIVE.

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2019

Mobilização pelos Direitos

Reprodutivos no Brasil

(2019-2020)

Tem por objetivo atuar de forma colaborativa na implementação de projeto de financiamento coletivo em favor da ampla mobilização social pelos direitos reprodutivos no Brasil, atuando de forma a potencializar sinergias entre as ações de mobilização que se apresentem na movimentação social em diálogo com organizações diversas. O GT Mobilização está integrado por 10 organizações e 1 rede: CRIOLA; CEPIA; CFEMEA; Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde; Coletivo Margarida Alves; Católicas pelo Direito de Decidir; Catarinas; Redeh; SOS Corpo; Nossas/Robô Beta e Rede Feminista de Saúde.

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AMA III - Florestas do Amanhã

(2019-2025)

Projeto de reflorestamento na região de Petrópolis, apoiado pela AGEVAP, fez parte de um edital público do qual a REDEH participou e foi vencedora, com o objetivo de restaurar 30 hectares de áreas degradadas na região de Duque de Caxias, no Centro de Regeneração de Pessoas, Comunidades e Ecossistemas Sinal do Vale, e 30 hectares de áreas a serem conservadas, perfazendo um total de 60 hectares. O projeto foi desenvolvido em sistema de pagamento por serviços ambientais e executado em três fases sendo que a última fase se encerrou em fevereiro de 2020 com êxito.

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2020

Alinhavando o Futuro - Rede de

Mulheres de Nova Friburgo (RMNF)

Criação e fortalecimento de um espaço de acolhimento, autocuidado, incidência política e luta contra a violência, o racismo e trabalho digno e com direitos, respondendo ao desejo de continuidade do projeto Alinhavando Vivências. Fortalecidas e dispostas a debater e encontrar soluções para problemas que se impõem em suas realidades, começaram a estruturar a Rede de acordo com os desafios que consideraram mais importantes de serem enfrentados no curto e médio prazo, conforme o programa e as ações que desenharam para a recém-criada Rede de Mulheres de NF. Assim organizadas, as mulheres da Rede têm hoje a dimensão da importância de intervir, influir e incidir, nos diversos âmbitos da vida pública e na sociedade, para manter vivo o debate e propiciar a implementação de políticas públicas, junto aos organismos competentes, que atuam no enfrentamento às desigualdades de gênero, raça e violências a que estão expostas cotidianamente na casa, na rua e no mundo do trabalho. Parceria: Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Vestuário de Nova Friburgo e Região. Tecle Mulher e Apoio: da Laudes Foundation.

coNvidA 20!

Com o objetivo de contribuir para minimizar os efeitos da crise sanitária e de sobrevivência provocada pela Covid-19, a Laudes Foundation criou o Fundo Emergencial para auxiliar em momento de extrema dificuldade em consequência da pandemia. Assim, a Redeh, conhecendo a realidade imposta desigualmente às mulheres, neste contexto de isolamento social, está apoiando várias ações solidárias a famílias de integrantes da Rede de Mulheres de Nova Friburgo, da AMB RJ, da equipe da Redeh e de algumas parceiras, através das seguintes ações: Auxílio emergencial -Distribuição de Cestas básicas; Atendimento psicossocial – atendimento social e psicológico as mulheres integrantes da RMNF, uma vez que, diante da crescente pandemia, e da obrigatoriedade da permanência em casa, por vezes em espaços diminutos, em convivência com muitos familiares, adultos e crianças, houve um aumento, especialmente para as mulheres, das atividades e ocupações cotidianas, provocando muita angústia, ansiedade, crises de pânico, inseguranças, medos, estresses: Gerando Renda e Solidariedade - As integrantes RMNF têm como habilidade principal o corte e a costura.Pensando em integrá-las de uma forma consciente e solidária no contexto da pandemia e ao mesmo tempo obter uma renda tão necessária nesse momento, ocorreu-nos propor-lhes a confecção de máscaras para doação a postos de saúde, comunidades necessitadas e proximidades. Assim, foram adquiridas as matérias primas, distribuídas entre as costureiras participantes e confeccionadas as máscaras. A distribuição foi feita por meio seguro, através da Cruz Vermelha, para evitar a circulação das mulheres em via pública em período de isolamento social; Apoio à proteção ao contágio da corona vírus – Doação das máscaras confeccionadas pelas costureiras e entrega à Cruz Vermelha para distribuição a Postos de Saúde bem como a Comunidades periféricas e outros pontos chaves necessitados de proteção.Também participamos da Campanha Fique em Casa, de conscientização e comunicação, desenvolvida e lançada em parceria com uma dezena de movimentos sociais de Friburgo, São Pedro da Serra, Lumiar e região, voltada às autoridades e à população

Reflorestamento na Região de Petrópolis

Continuação do projeto apoiado pela AGEVAP (AGEVAP – para restaurar 30 hectares de áreas degradadas na região de Petrópolis e 30 hectares de áreas a serem conservadas, perfazendo um total de 60 hectares. O projeto foi desenvolvido em sistema de pagamento por serviços ambientais e executado em três fases sendo que a última fase se encerrou em fevereiro de 2020 com êxito.

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Nilcea – As Faces da Diversidade

Projeto pontual de pesquisa e montagem de uma exposição para homenagear a memória de Nilcéa Freire e suas faces da diversidade, inicialmente prevista para março de 2021, com catálogos, vídeos de divulgação e outras peças para redes sociais. A largada foi dada a partir do levantamento e captação do material pré-definido como necessário para a construção da linha da exposição e os recursos disponíveis para tal. Em novembro, já sabedoras da impossibilidade de concretizar essa atividade de exposição presencial aberta ao público, por conta da crise pandêmica que não deu tréguas, acordamos com a Fundação Ford e Open Society (nossas apoiadoras) de pensar uma estratégia para dar visibilidade a trajetória da Nilcea, através da criação de um espaço virtual que abriga sua memória.

O Futuro Já - AMB enfrentando

os impactos da pandemia e

semeando alternativas

Projeto voltado para o fortalecimento da AMB, com especial atenção para as desigualdades na área de comunicação e apoio para ações de solidariedade feminista antirracista, anticisLGBTfóbicas, cuidado e de incidências da AMB para enfrentar os impactos da Covid 19 e construir alternativas às crises atuais. A proposta está apoiada no tripé: solidariedade, fortalecimento do movimento e comunicação ampliada, entendemos que essa contribuição se dá na medida em que a AMB se fortalece como sujeito e contribui para ampliar a vocalização da luta das mulheres por direitos e vida digna.

Nossas Lutas em Ação

Pequeno projeto para ajudar nas lutas do movimento feminista, na área de comunicação, especialmente as Coletivas da AMB voltada para a defesa dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, num momento em que os principais ataques às mulheres em termos de violações de direitos, se dá no campo da autonomia reprodutiva. Parceria: AMB, SOS Corpo e Cfemea - Apoio financeiro: Fundo Global de Mulheres

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Centro Comunitário Júlio Otoni

(2020-2021)

Além das atividades permanentes do CCJO, durante a pandemia da COVID o Centro passou a ser um espaço de distribuição de cestas básicas para famílias em situação de pobreza, aplicação de vacinas e outros serviços de assistência social disponibilizados pelas instituições públicas para a comunidade.

E seguimos nossa história...

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