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Ana Muza

Cartilha Justiça Reprodutiva para Todes.



É com muita alegria que lançamos a Cartilha “Justiça reprodutiva para todes: saúde,

gestação e parentalidades dissidentes”, uma iniciativa que compõe uma série de outras

atividades lideradas por organizações brasileiras que se articulam em torno dos Direitos

Sexuais e Direitos Reprodutivos, entendidos, nos últimos anos, como parte do conceito amplo

de Justiça Reprodutiva.


A proposta surge como resultado de uma trajetória de dois anos em debates sobre Justiça

Reprodutiva para e com pessoas LBTs e/ou não-bináries. Dos encontros com diferentes

coletivas, a conclusão mais importante à qual chegamos foi que o preconceito nega e

invisibiliza a vida sexual e reprodutiva dessas pessoas. Por isso, nós, enquanto organizações

e ativistas feministas, não poderíamos continuar a falar em Justiça Reprodutiva sem

destacar o que vem sendo produzido sobre o tema, ampliando o olhar para além da

cisheteronomatividade que o cerca.




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