É com muita alegria que lançamos a Cartilha “Justiça reprodutiva para todes: saúde,
gestação e parentalidades dissidentes”, uma iniciativa que compõe uma série de outras
atividades lideradas por organizações brasileiras que se articulam em torno dos Direitos
Sexuais e Direitos Reprodutivos, entendidos, nos últimos anos, como parte do conceito amplo
de Justiça Reprodutiva.
A proposta surge como resultado de uma trajetória de dois anos em debates sobre Justiça
Reprodutiva para e com pessoas LBTs e/ou não-bináries. Dos encontros com diferentes
coletivas, a conclusão mais importante à qual chegamos foi que o preconceito nega e
invisibiliza a vida sexual e reprodutiva dessas pessoas. Por isso, nós, enquanto organizações
e ativistas feministas, não poderíamos continuar a falar em Justiça Reprodutiva sem
destacar o que vem sendo produzido sobre o tema, ampliando o olhar para além da
cisheteronomatividade que o cerca.
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